Em uma aula sobre ditongos, dei como exemplo as palavras história e várias como palavras-chave. Um aluno me trouxe um bilhete redigido por sua mãe me corrigindo que as palavras história/várias seriam hiatos! E agora?
Qual é o significado da palavra mensuráveis?
Gostava saber como é que se usa a palavra pletora no sentido de «abundância». Em concreto, queria saber se necessita de uma preposição, ou se funciona só.
A parte da frase problemática é a seguinte:
«Oferecer-lhe pletora bebidas espirituosas.»
Agradeço desde já pela resposta.
Vê-se, comummente, "aretaico", em oposição a "deôntico", mas nos dicionários não encontro este termo. Será "aretológico" o termo correcto?
Como se constrói o futuro pronominal de desfazer?
Diz-se «Desfazer-se-á» e «desfar-se-á»? O verbo fazer no futuro pronominal apresenta a forma far-se-á, logo esta forma devia manter-se no verbo composto! Qual é a forma correcta?
Tanto na língua portuguesa como na espanhola existem três verbos – ser, estar, haver/haber – que não se encontram em línguas como o inglês, o alemão, o francês ou o italiano. Penso que nestas existe apenas um único verbo utilizado (to be; sein; être; essere), verbo esse que equivale aos três das línguas ibéricas. Tendo o francês e o italiano origem no latim como o português e o espanhol, pergunto: como se deu esta derivação nas línguas ibéricas? Para completar a informação, gostaria de perceber qual dos casos é mais comum na generalidade das outras línguas conhecidas?
Obrigado pela atenção.
«Vantagem "em" ser membro», ou «vantagem "de" ser membro»?
Tento elaborar um álbum de família para os netos. Deparo-me com o problema dos termos adequados, a partir do "pentaavô" (?). Quais são as designações até ao 10.º avô (limite do meu conhecimento familiar)?
Dão-me uma ajudinha?
Grata desde já.
Gostaria de saber se consideram admissível a formação e utilização da palavra explicitude, como variante de explicitação. Por exemplo, numa frase como esta: «espantoso na sua loquacidade e explicitude!»
Claro que o sentido não ficaria comprometido pela utilização de explicitação, mas... o que justifica então a existência de palavras como amplitude, variante admitida de amplidão, embora já não de "amplamento"... Ou completude, que, segundo o Portal da Língua Portuguesa, existe também, admitindo curiosamente as duas alternativas: completamento e completação.
Se estas palavras existem, parece dever ser possível a formação de explicitude. A explicação poderá residir na etimologia, pois, quando este tipo de terminação existe, um correspondente latino terminado em -tudine (attitudine, amplitudine, completudine) também existe, o que não é o caso para explicitude. Mas deverá a etimologia condicionar a lógica de formação de novos vocábulos?
Obrigado.
Nos meus velhos tempos, aprendi que funcionário era alguém que trabalhava na coisa pública, no Estado, mas, actualmente, ouve-se com frequência, em especial na comunicação social, chamar de funcionário a quem trabalha no sector privado.
Então não é que:
o funcionário faz parte do funcionalismo público;
o empregado ou o trabalhador é quem labora nas empresas privadas?
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