Eis alguns exemplos de traduções que muitas vezes se usam no Brasil. Não sei se valem para Portugal, mas ficam como registro:
newsletter — circular, boletim (informativo)
case-sensitive — (este programa/sistema) distingue maiúsculas e minúsculas
chip — chipe (opção minoritária na Internet e não registrada neste dicionário, que tem chip e traz a pronúncia inglesa, não usada no Brasil)
workshop — oficina
Não quero com isto dizer que não se usam estes anglicismos no Brasil, usam-se, mas as adaptações também são amplamente aceitas por vários falantes.
Gostaria que me esclarecessem sobre qual o termo que se deve utilizar para nomear uma pessoa que faz uma sugestão. É um "sugestor"?
Obrigada.
O professor doutor Manuel Freitas e Costa refere no seu Dicionário de Termos Médicos, da Porto Editora, o termo exodôncia como «ramo da odontologia que trata das extracções dentárias».
Gostaria de saber se o termo está correcto e qual a sua etimologia.
Obrigado.
Ouço, com frequência, falar em «bife do vazio» e em «bife da vazia».
No dicionário da Porto Editora encontro a palavra vazio definida como «parte da perna dianteira do bovídeo, junto à barriga, abaixo da pá». A palavra vazia não apresenta qualquer significado semelhante.
Qual das duas formas está correcta ou será mais correcta?
Gostaria de saber como escrever correctamente: «sensor de infravermelho», «sensor infravermelho», ou «sensor a infravermelho»?
Muito grata.
Fiquei em dúvida quando encontrei a seguinte frase na Bíblia: «Davi fez um concerto com Deus.» Aprendi que a palavra concerto seria usada para música, som, etc. Podem me orientar? Ou é uma anáfora?
O que significa o provérbio «um olho no prato e outro no gato»?
Gostava que me elucidassem sobre uma expressão que tenho ouvido à minha mãe, quando se refere à sensação de acordar com a boca seca e amargosa; diz ela que tem a boca saber a papéis de música. Que origem terá tal expressão?
Mais uma vez grata pela vossa ajuda.
Apesar de serem termos algo específicos, gostaria de recolher a vossa opinião sobre como se deve escrever:
— "fitosteróis", ou "fitoesteróis" — esteróis retirados de plantas;
— "sobreinfecção", ou "sobre-infecção" — uma infecção contraída sobre uma pele já lesionada.
Agradecendo a vossa atenção, despeço-me.
Estou a elaborar um trabalho na faculdade e, aquando da redacção do mesmo, surgiram três dúvidas relativas à tradução de termos de inglês para português.
1.ª: «In addition» nunca se traduzirá para «Em adição» mas, sim, para algo como «Complementarmente» ou «Além do mais», entre outras hipóteses. Correcto?
2.ª: «Smoking cessation» refere-se ao acto de deixar de fumar. Como se diz em português (o conceito científico)? «Deixar de fumar», «Cessar de fumar», «Cessação de fumar», ou «Parar de fumar»?
3.ª: O termo «Random methods» refere-se a métodos de aleatorização (por exemplo, na escolha dos participantes de um estudo). Em português, o mais acertado é aleatorizar, e não randomizar, como tantas vezes se vê. Estou enganada?
Desde já agradeço a vossa disponibilidade e peço-lhes, dentro do possível, brevidade na resposta. Tenho de resolver, urgentemente, estes conflitos linguísticos que surgiram dentro do meu grupo de trabalho. As minhas colegas insistem em utilizar ou adaptar os termos ingleses indiscriminadamente; e, portanto, necessitava de um suporte que justificasse as minhas opiniões em relação à não utilização dos mesmos.
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