A morfossintaxe de quanto (quantificador e pronome)
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Agradecendo, desde já, a vossa preciosa ajuda, em questões várias, através das respostas dadas a outros consulentes, peço eu agora, também, e sem querer abusar da vossa paciência, um esclarecimento: a que classes morfológicas pode pertencer a palavra «quanto»? E na frase «Não sei quantos livros já terei lido», em particular? Será um pronome interrogativo ou um pronome relativo? Se é um pronome, que nome substitui? Se não é, talvez seja um determinante interrogativo. Se assim for, como classificamos a oração «(...) quantos livros terei lido»? Tratar-se-á, então, de uma oração subordinada substantiva relativa, ou será uma oração subordinada adjectiva restritiva (se for pronome relativo)? Não poderá ser uma oração subordinada adjectiva interrogativa indirecta (se se tratar de um pronome interrogativo)? Ou não é nada disto?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A sintaxe do verbo faltar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Como se analisa sintacticamente a frase. «À minha entrada faltou solenidade»?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A sintaxe de fazer-se (= «fingir»)
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Em relação à frase «As meninas se fazem de difícil», eu creio que ela esteja errada, mas ao inverter, ela parece estar correta. Sendo assim: «As meninas, de difícil, se fazem.» Mas se «difícil» é um adjetivo, o mesmo não deveria concordar com o nome com o qual está ligado? Ou seja, a frase não deveria ser: «As meninas se fazem de difíceis»? Além dessa dúvida, gostaria de saber também se «de difíceis» está funcionando como predicativo do sujeito. Se não estiver, qual é sua função na frase? Obrigado desde já.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Um caso de oração completiva com o verbo pensar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase «penso que irás conseguir», a palavra «que» é – uma conjunção consecutiva – um pronome relativo – uma conjunção integrante – uma preposição?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A regência do verbo adentrar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Peço, por gentileza, o equacionamento da seguinte dúvida: o certo é «Sem adentrarmos o mérito do parecer...» ou é «Sem adentrarmos no mérito do parecer...»?
Grato pela atenção.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A análise sintáctica de  tudo em «(...) porque a terra e o mar tudo era mar»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Antes de mais, bem haja pelo serviço que prestam! Sendo professor de Língua Portuguesa no Colégio Internato dos Carvalhos e face à disparidade de respostas dos discentes, gostaria de confirmar a função sintáctica de constuinte frásico na oração «(...) porque a terra e o mar tudo era mar.» (Vieira, António. "Sermão de Santo António aos Peixes", cap. II). 1.º "tudo", pronome indefinido, englobando «a terra e o mar» – sujeito – , funciona igualmente como sujeito e não como atributo do sujeito (?), falando-se, pois, de sujeito composto; 2. º "Tudo" não se liga ao predicativo do sujeito "mar", não havendo anástrofe, pelo que a oração não poderia ser "porque a terra e o mar era(m) tudo mar"(?).
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A sintaxe do verbo deixar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase «Este barulho não me deixa dormir», estamos na presença de uma conjugação perifrástica? Como se faz a análise sintáctica da mesma frase? Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            A função sintáctica do pronome relativo numa construção clivada
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase «Fui eu quem reparou a avaria», qual a função sintáctica de «quem»?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Sobre bibliografia indicada para a nova terminologia
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Edite Prada, na resposta de 22/09/2005, afirma que «subordinadas substantivas são as frases que têm função de complemento directo de outras». Ora também o são as que têm função de sujeito e de predicativo do sujeito. Ou não? Por outro lado, recomenda a consulta da obra Saber Português hoje: Gramática Pedagógica da Língua Portuguesa. Ora esta gramática, em certos aspectos, não segue a Nova Terminologia, continuando, por exemplo, com a designação de «complementos circunstanciais». Para além disso, na página 123, distingue atributo de aposto, designando este último como modificador nominal? Depois, explica que o atributo, além de modificador restritivo, pode ser modificador apositivo, se especifica o significado do nome, como no exemplo: «O vestido que trazias ontem, verde e azul, fica-te bem.» A minha questão é: neste caso, os adjectivos não são apostos? E o atributo não é também um modificador nominal?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Ainda a semântica do complemento de convocar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        É vulgar falar-se em "convocar eleições" ou "convocar greves". Sendo convocar o mesmo que chamar, não se deveria antes dizer "convocar os cidadãos às eleições" ou "convocar os trabalhadores às greves"?
                                    
                                    
                                    
                                    