Qual o processo de formação da palavra oligofrénico? Derivação por sufixação?
Qual o processo de formação da palavra aparecimento?
No livro de 9.º ano com o qual estou a trabalhar, o plural dos nomes verde-garrafa e amarelo-canário é respetivamente verdes-garrafas e amarelos-canários. Não concordo e não encontro resposta nas gramáticas de que disponho. Considero mais correto «os verdes-garrafa» e «os amarelos-canário», uma vez que o segundo nome (garrafa e canário) restringe o significado do primeiro tal como palavra-chave, bomba-relógio, navio-escola e outros.
Gostaria de obter uma resposta de forma a esclarecer os meus alunos.
Obrigada!
Por que razão a palavra ultrassom é derivada por prefixação, e neoliberal é um composto morfológico? Qual a distinção entre prefixo e radical (de acordo com o Dicionário Terminológico)?
Tenho visto vários estabelecimentos do tipo bar/restaurante designados por "champanharia"/"champanheria". Este estrangeirismo é correcto?
Serão os termos carcinogéneo (Dic. Editora) ou carcinógeno (Dic. Houaiss e Priberam) equivalentes? Estranho não aparecerem ambos em todos os dicionários. Será o primeiro termo mais usado em Portugal e o segundo no Brasil?
Obrigado.
Gostaria de confirmar a existência da palavra multiaplicabilidade na língua portuguesa.
Existe no léxico português o vocábulo ratelha?...
No caso positivo, qual o seu significado?....
Consultados variadíssimos dicionários e algumas obras de investigadores do léxico português, não lhe encontrei qualquer referência, mas sei que, pelo menos no meio piscatório de Esposende, chamavam "ratelhas" às crianças que "ratavam" o pão e as malgas da sopa, isto é, que mordiscavam a broa e/ou comiam a parte superior da ração de caldo dos outros, tirando, pois, o proveito, na esperança de que o abuso passasse despercebido.
Grato.
Segundo as novas regras ortográficas fixadas no novo Acordo, deve escrever-se pró-ativo, ou proativo?
Obrigado pela atenção.
Trago à vossa consideração duas questões.
QUESTÃO 1: Estabelecendo a Base XV do novo Acordo Ortográfico (AO) que se emprega o hífen «nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas», não deveriam todas as palavras que designam espécies de maçãs (por exemplo, maçã-reineta) ser hifenizadas? Não encontro nenhuma palavra que designe espécies de maçãs no VOP (nem de peras: pera-rocha, pera-acabate, etc.). Qual a diferença em relação a feijão-verde (que nem umaespécie é…), batata-semente, couve-roxa, couve-galega ou abóbora-menina?
QUESTÃO 2: Relativamente aos pontos cardeais, diz o novo AO que se usa maiúscula «Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal». Já a Convenção de 1945 diz que «Os nomes dos pontos cardeais e dos pontos colaterais (…) recebem, por excepção, a maiúscula, quando designam regiões: o Norte do Brasil; os mares do Sul; os povos do Oriente».
Tenho alguma dificuldade em interpretar o «absolutamente»… A noção de região esbate-se com o novo AO?
1. «Vou para o Norte, mas a minha mulher ficou no Sul… No sul de Espanha, devo acrescentar!»
As maiúsculas/minúscula parecem indiscutíveis.
2. «Vou para norte.» / «Viramos para sul.» / «Siga a direção norte!» / «Meca fica a leste.»
As minúsculas são adequadas? Se sim, como explicar a questão do «absolutamente»?
Finalmente, na generalidade dos guias diz-se que os pontos cardeais se escrevem com maiúscula quando designam regiões. Não vos parece ser esta uma “recuperação” do texto de 45 simplista e potencialmente incorreta como se pode constatar no exemplo “norte de Portugal”?
Obrigado.
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