Este termo que, em engenharia, designa um aro soldado na extremidade dum tubo para lhe adaptar uma tampa aparafusada, sendo também usado para referir a mesma tampa, parece derivar do francês antigo flanche ( = flanco). Corre uma pseudo-adaptação portuguesa, falange que, a meu ver, é má, porque a etimologia deste vocábulo parece ser completamente diferente.
O que será aconselhável?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Qual a forma correcta:
Acreditação dos cursos de Engenharia ou Creditação dos cursos de Engenharia?
Embora já tenha visto escrita a expressão «ter a ver», várias pessoas que conheço, incluindo eu próprio, acham mais lógica a expressão «ter a haver». Apesar de já ter visto uma resposta a esta pergunta aqui no "www.ciberduvidas.com", não fiquei completamente esclarecido, pelo que agradecia se me pudesse clarificar melhor as ideias.
Na referida resposta podia ler-se "Nada a haver tem sentido completamente diferente: que não tem nada a receber."
No entanto, o facto de não ter nada a haver, significando que não tem nada a receber, implica que não há relação alguma entre as partes, que é precisamente o significado da expressão.
Como qualquer expressão tem a sua origem, e esta me parece bastante plausível, gostaria que comentasse, avaliando a validade do meu raciocínio.
É verdade que a expressão «à última da hora» está incorrecta?
Posso comer e/ou escrever «uma sandes» ou devo dizer/escrever «uma sanduíche, uma sandwich,ou um pão com queijo ou fiambre?»
No glossário preparado por José Mário Costa consta que a palavra inglesa "jeans" (uma espécie de tecido utilizado articularmente na confecção de calças) foi já aportuguesada como "jines". Porventura, a palavra "ganga" (como por exemplo calças de ganga, ou camisa de ganga) não traduz perfeitamente a palavra "jeans", não havendo portanto necessidade de criar um neologismo?
Qual a diferença entre «onde» e «aonde»?
O que é um bilião? Recentemente fui confrontado com um «problema»: escrever por extenso, e utilizando a unidade monetária (o escudo), a quantia de um milhão e setecentos mil contos.
A minha primeira opção foi escrever um bilião e setecentos milhões de escudos. Contudo, e por que não estava certo da minha escolha, coloquei a questão a terceiros. A discussão foi enorme — um bilião não é um milhar de milhões, mas sim um milhão de milhões — e não houve consenso.
Creio que já existe em Português a tradução de scanner, digitalizador, pelo que lhe assenta bem o verbo digitalizar, com o senão de ser demasiado vago. Daí, penso, a necessidade de «scanear», «escanear» ou outra forma que nos poupe longas frases. Que me dizem a isto?
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