Na palavra ninguém, o u é uma vogal oral?
Na palavra leãozinho, qual é a sílaba tônica? E como se classifica quanto ao acento gráfico?
Estava para ser aprovado pelo governo no final de 2007, mas mais uma vez foi adiado.
A língua portuguesa escrita tem muitas regras pouco claras.
Como português, desconhecia que no Brasil se escrevia lingüiça, tendo uma leitura de acordo com o que dizemos, e que o acordo quer abolir.
Gostaria de saber porque é que:
— freqüência, que se diz "frecuência", se deve escrever frequência.
— lingüiça, que se diz "lingu-iça", se tem de escrever linguiça.
Gostaria de aprofundar o tema, mas penso que este Acordo Ortográfico de 1990 deve ser revisto.
Na pergunta Usbequistão/Tajiquistão/Turcomenistão, F. V. Peixoto da Fonseca afirma que "dj" (como em Tadjiquistão ou Djibuti) não se admite na ortografia portuguesa.
Eu pergunto, então e palavras como djacato, djacutá, djalmaíta ou djambadim (todas presentes no Dicionário Houaiss)? E coisas mais simples como adjectivo ou adjunto?
Obrigado.
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida relativa à classificação da palavra vêem quanto à acentuação.
Parece haver um hiato entre as duas vogais, o que faria deste plural paroxítono. No entanto, as gramáticas parecem agrupá-lo, assim como os seus compostos, na classe das oxítonas (fazendo a ressalva para a conservação do acento circunflexo do singular na forma do plural).
Obrigado.
Escrevo para dizer que aprecio positivamente o Acordo Ortográfico. Porém, e deparando-me com a regra em que se menciona a indiferenciação gráfica entre para (preposição) e pára (forma verbal), não compreendi a lógica desta opção. De facto, até cheguei a fazer alguns exercícios (bastante caricatos) sobre como esta situação pode ser francamente confusa.
Passo o exemplo:
«Para para que possas reflectir,
para para que possas sonhar calmamente,
para que o teu trabalho seja frutuoso para,
para para olhar o teu redor
com a placidez dos sábios.
Para com as soluções gratuitas,
para com o facilitismo imprudente
para com a melhor das intenções
singrares depois num áureo caminho.»
Qual é, enfim, o sentido desta regra?
Gostaria de saber qual a forma correcta de dizer o nome de determinadas localidades que começam por A, como "A-dos-Cunhados" ou "A-dos-Francos". Devemos ou não acentuar o A?
Aprendi a pronunciar estas palavras com a acentuação no -i final, mas parece que há uma tendência para se ouvir "Góbi", "Báli", porventura sob influência da pronúncia inglesa. O facto é que se diz javali, comi, entre outros vocábulos agudos terminados em -i. Também me espanta a pronúncia actual de "biquíni" (que já aparece escrito desta maneira), pois quase que jurava que há dez, vinte anos toda a gente dizia e escrevia biquini, com acentuação na última sílaba.
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