Wilton Fonseca - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Wilton Fonseca
Wilton Fonseca
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Jornalista português nascido no Brasil, é licenciado em Filologia Românica (Faculdade de Letras de Lisboa) onde lecionou Introdução aos Estudos Linguísticos, Sintaxe e Semântica do Português. Foi diretor de Informação das agências noticiosas Anop e NP, chefiou os serviços de comunicação das fundações Gulbenkian e Luso-Americana para o Desenvolvimento. Foi chefe de Informação (PIO) das missões de paz das Nações Unidas em Angola, Timor-Leste, Kosovo e Burundi. Foi diretor-geral da Leya em Angola.

 
Textos publicados pelo autor
Futuro... da preguiça

Crónica de Wilton Fonseca sobre a incompatibilidade do valor de suposição do futuro do indicativo com as exigências de objetividade da escrita jornalística.

 

 

O futuro não é limitado e imprevisível apenas para Paulo Bento. Os jornalistas igualmente ma...

«De encontro a», <br> «ao encontro de»

Como fixar facilmente a (grande) diferença entre dar um encontrão e (precisamente) o seu contrário... nesta crónica do autor, publicada no jornal “i” de 4 de setembro de 2014.

 

 

Na televisão, a jovem empresária explicou o segredo do êxito: a sua empresa havia desenvolvido um produto (ou um serviço) que ia «de encontro à necessidade dos consumidores».

A crónica do autor publicada no jornal “i” do dia 23 de agosto de 2014, sobre o emprego das aspas tinha uma referência ao barbarismo “precaridade”, (mal) empregado num relatório do Tribunal de Contas português. Dicordante da crítica, o seu diretor-geral alegou a sua atestação dicionarística (ver em baixo1) – e, daí, o seu uso comum. É exatamente ao contrário, como se comprova a seguir.

 

Sobre o (bom) uso das aspas

A propósito do (recorrente) erro no uso da forma "precaridade" – e logo por uma entidade com contas devidas também no rigor formal dos pareceres e recomendações emitidos –, o autor reúne aqui algumas pistas para o sinal de pontuação que está longe de poder ser empregado como um mero adorno ou enfeite. In jornal "i" de 21/08/2014.

Errar também será

«Em Portugal e em Angola, os jornalistas confundem [humano] com [humanitário]. Persistentemente. Tanto persistem que acabarão por vencer. Haverá um dia em que veremos à solta a "raça humanitária", a "espécie humanitária", o "ser humanitário".»