Ricardo Araújo Pereira - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Araújo Pereira
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Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, começou a sua carreira no Jornal de Letras e escreve na revista Visão. Cronista e humorista, foi coator do programa televisivo Gato Fedorento. É, desde 2012, um dos elementos do programa Governo Sombra, na TVI24, e estreou em 2014 o programa diário na TVI, Melhor que Falecer. Na Rádio Comercial tem uma rubrica, Mixórdia de Temáticas. Publicou quatro livros de crónicas: Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (2009 – pelo qual recebeu o Grande Prémio da Crónica, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Câmara Municipal de SintraA Chama Imensa (2010) e Mixórdia de Temática (2012), para além de Se não entenderes eu conto de novo, pá (Brasil, 2012) e A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num bar (2016).

 
Textos publicados pelo autor

«Alguém ouviu, no decorrer deste ano, desabafos do género: "Estes bandidos do governo levaram-me o 13.º mês. Filhos duma grande coadopção"?»  A atualidade política portuguesa sarcasticamente à lupa nesta crónica do humorista português Ricardo Araújo Pereira, a propósito da votação da “palavra do ano”. In Visão de 12/12/2013.

 

 

«Temo não saber inglês suficiente para compreender a música portuguesa. Não quero parecer velho, mas ainda sou do tempo em que a música portuguesa era cantada em português. [...] O meu único receio é que este desamor à língua portuguesa, e a ideia de que ela pode prejudicar o nosso ofício, tenham deflagrado no mundo da música e se propaguem a outras profissões.» Texto do humorista português Ricardo Araújo Pereira, incluído na sua coluna «Boca do Inferno» (publicada na revista Visão de 21 de outubro de 2010).

O verbo falir a contrapé com a economia

«Todos os modos e tempos verbais do verbo falir se admitem, com excepção de quatro pessoas do presente do indicativo e todo o presente do conjuntivo. Em que medida é que isto são boas notícias? O facto de o verbo falir ser defetivo faz com que, no presente, nenhum português possa falir.» Texto do humorista português, incluído no livro Boca do Inferno, edição Tinta da China (2006), escrito segundo a norma ortográfica de 1945. 

Crónica de Ricardo Araújo Pereira onde sobressai a ironia sobre a pobreza da linguagem de ataque pessoal dos políticos portugueses, desrespeitando as normas gramaticais da concordância (sujeito e predicativo do sujeito) publicada na coluna do autor, na revista Visão de 16 de Fevereiro de 2012.