Tradutor e docente universitário português, autor dos livros Doze Segredos da Língua Portuguesa, A Incrível História Secreta da Língua Portuguesa, A Baleia Que Engoliu Um Espanhol, José Cardoso Pires e o Leitor Desassossegado, Dicionário de Erros Falsos e Mitos do Português, Palavras que o Português deu ao Mundo – Viagens por Sete Mares e 80 Línguas, Gramática para Todos, O Galego e o Português são a mesma Língua?, ABC da Tradução, Almanaque da Língua Portuguesa e Português de A a Z: Armadilhas e Maravilhas da Língua. Dinamiza o blogue Certas Palavras.
Cf.: Professor e tiktoker português com curiosidades sobre o nosso idioma
«A morte duma língua é a morte do mundo inteiro. Na verdade, o mundo morre sempre que morre alguém…», escreve neste apontamento o professor unversitário e tradutor português Marco Neves, publicado no blogue Certas Palavras em 15 de fevereiro de 2018. Texto que se transcreve com a devida vénia, mantendo a ortografia original, a de 1945.
«Olhamos para o passado e, de todos os textos de quem escrevia (e eram poucos os que sabiam fazê-lo), só vemos os textos que sobreviveram ao turbilhão do tempo, só nos lembramos dos bons textos.» A propósito de certos mitos sobre o uso da língua, um artigo de Marco Neves incluído no blogue Certas Palavras em 5 de abril de 2021. Texto que se transcreve com a devida vénica, mantendo a ortografia original (a do acordo de 1945).
«[País é] uma palavra relativamente recente [que] começou por ser equivalente a terra e, ao longo dos últimos séculos, passou a significar «estado independente» – observa* o professor universitário e tradutor Marco Neves a respeito da história da palavra país na língua portuguesa.
* in Certas Palavras de 19 de maio de 2022. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Construído, segundo o seu autor, «para servir de ferramenta a quem escreve», Português de A a Z: Armadilhas e Maravilhas da Língua é o mais recente livro de do tradutor e professor universitário Marco Neves e proporciona uma viagem rigorosa e atrativa pela língua portuguesa.
Organizado por temas estruturados em torno das letras do alfabeto, o livro oferece uma abordagem da língua portuguesa, desde a sua acentuação, «A – Acentos e sinais», até à origem do alfabeto, «Z – Z, cedilhas e invenção das letras», com um «X – [Censurado]», dedicado ao palavrão. O jogo entre a forma do X e o sinal usado para designar as incorreções, por exemplo, num teste, permitiu ao autor reservar o tema da letra P «P – Pronomes: antes, no meio ou no fim?» para uma referência à utilização do pronome pessoal e sua posição relativamente ao verbo a que se liga.
A preocupação com o registo escrito perpassa ao longo da obra, com alertas nem sempre de fácil acesso em outras obras, como alguns aspetos da numeração «B – Biliões e outros números» e das siglas e abreviaturas «R – Recortar palavras». A própria estruturação do texto merece destaque na letra «E – Escrever (em cinco passos)», que, de certa forma, vai ser complementado com o que é dito nos capítulos subsequentes «F – Frases na oficina» e «G – Gramática e termos úteis», de que destacaríamos a breve referência à «Regra de etiqueta» apresentada num subcapítulo com o mesmo nome e focando a atitude a ter face a determinados vocábulos cujo uso generalizado na oralidade não é sinónimo de aceitação num texto formal.
A problemática da tradução de termos como saudade «I – Intraduzibilidade da saudade» é abordada com destaque para o facto de a tradução se não fazer palavra a palavra, mas frase a frase o que permite a transmis...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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