Textos publicados pela autora
Impedir e evitar
Pergunta: Impedir e evitar são sinônimos?
Leio, vejo e ouço por aí afora bastantes pessoas falando em evitar alguém ou algo de algum(a) lugar ou coisa, mas o correto não é impedir? Já que, em meu entendimento (que é limitado...), evitar é fazer o possível e o impossível para que algo não aconteça ou deixar que só aconteça em bem poucas e raras vezes, enquanto que impedir é garantir que não aconteça em nenhuma vez.
Obrigado.Resposta: Impedir e evitar...
A grafia de Conacri
Pergunta: Tendo ouvido pronunciar, por mais do que um jornalista, Conacri como sendo uma palavra paroxítona – "conácri" –, gostaria de saber se é essa a pronúncia correta, ou se não deveria ser lida como oxítona, uma vez que não tem acento no a.
Muito obrigada.Resposta: Conacri1 segue o mesmo princípio genérico das palavras terminadas em i e em u que são, em princípio, agudas, recaindo o acento tónico na última sílaba, embora não...
O galicismo plafom referido a luminárias
Pergunta: Gostaria de saber se a palavra "plafon" (de uma luminária LED) se encontra correta.
Grata pela atenção.Resposta: Esta palavra teve origem na palavra francesa plafond. Por extensão semântica, plafom passou a designar um tipo de iluminação com formato versátil capaz de produzir iluminação direta, indireta ou difusa, dependendo do material, formato, tom de lâmpada e objetivo do local. No plural, escreve-se plafons.
Preferencialmente, deverá dizer-se...
A translineação de diagnóstico
Pergunta: Gostaria de saber como se pode justificar a divisão silábica da palavra diagnóstico, apresentada pelos dicionários, conforme se vê abaixo?
di·ag·nós·ti·co (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 22-07-2020).
Considerando a etimologia («Do grego διαγνωστικός, pelo latim diagnosticu (dia = «através de, durante, por meio de» + gnosticu= «alusivo ao conhecimento de») — Wiktionary), podemos...
O significado de «pinhal da Azambuja» em Os Maias
Pergunta: Encontrei o seguinte trecho n'Os Maias e não consegui achar alguma referência explicando a comparação do Sá Nunes com o pinhal de Azambuja.
Eis o trecho:
«O Taveira não subiu. Todos esses dois longos dias se intrigara desesperadamente. O Gouvarinho queria as Obras Públicas: o Videira também. E falava-se duma cena terrível por causa de sindicatos, em casa do presidente do conselho, o Sá Nunes, que terminara por dar um murro na mesa, gritar: "Irra! que isto não é o pinhal de Azambuja!"
– Canalha! rosnou Ega...
