Edno Pimentel - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Edno Pimentel
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Edno Pimentel é professor do ensino secundário em Luanda e assina no jornal Nova Gazeta a coluna Professor Ferrão sobre os usos da língua portuguesa em Angola.

 
Textos publicados pelo autor
«Simpatizei
Registos (não) normativos do português em Angola

Aproveitando o vocabulário característico do português falado em Angola, o jornalista e professor Edno Pimentel assinala o uso incorreto de simpatizar como verbo reflexo («simpatizei-me com ela», em vez do correto «simpatizei com ela»).

Crónica publicada no jornal luandense Nova Gazeta, em 12/11/2015. Escrita segundo a  norma ortográfica de1945, seguida em Angola.

 

«Acabaram-se as

«No Brasil, evitam-se as vergonhas assim: o povo usa, não ofende, não fere sensibilidades nem faz mal a ninguém, pelo contrário, facilita a comunicação, enriquece o léxico e diversifica ainda mais a cultura, porque não fazer parte da família vocabular?»
Pergunta Edno Pimentel em crónica que junta algumas reflexões sobre o português do Brasil, em confronto com a relação entre norma e uso no português de Angola. Texto publicado pelo semanário luandense Nova Gazeta em 5/11/2015.

«Não tenho bilhete de

Diz-se que são parónimas as palavras que têm pronúncia semelhante, como é o caso de identidade e entidade, cuja confusão pode dar origem a erros embaraçosos como «bilhete de "entidade"», expressão erroneamente empregada em lugar de «bilhete de identidade». Tendo como pano de fundo a realidade social e linguística de Angola, Edno Pimentel salienta esta confusão, muito comum na língua portuguesa, numa crónica publicada pelo semanário luandense Nova Gazeta em 29/10/2015.

«A Ary é o cantor mais bem pago em Angola»

Em referência a uma mulher, se dissermos ou escrevermos «ela é a melhor cantora do mundo», excluímos os homens que também cantam. Mas poderemos formular uma frase como «ela é o melhor cantor do mundo», querendo dizer que, entre mulheres e homens, ela é a melhor?  Eis o tema de uma crónica de Edno Pimentel, à volta de uma questão que, como no resto da lusofonia, também levanta problemas no português de Angola. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 22/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

 

 

«Havia várias pessoas»,<br> e não «

Também em Angola, não são poucos os falantes que empregam erradamente no plural o verbo haver em sentido existencial («haviam pessoas»); na verdade, observa Edno Pimentel, a palavra pode ser sinónima de existir, mas, ao contrário deste verbo, só se usa na 3.ª pessoa do singular («há pessoas»). Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 15/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.