Textos publicados pelo autor
Sobre títulos de obras
Pergunta: Gostaria de saber como devo destacar títulos de obras. Devo sublinhar o título, ou destacá-lo com maiúsculas, ou de uma outra forma?Resposta: Os critérios de apresentação de referências bibliográficas podem variar muito, pelo que é sempre bom saber quais são as normas ou a tradição seguidas no lugar em que for apreciado o trabalho que contiver esses títulos. Para dar um ideia de como estas convenções mudam, diga-se que o sublinhado costumava usar-se só com textos manuscritos, mas de há algum tempo para cá, com a variedade...
Os equívocos de uma viagem linguística
Na SIC, canal de televisão português, uma jornalista convida a «fazer de “trugalheiro” da língua portuguesa». Promete-se uma “Viagem pela Língua Portuguesa”, com imagens de um antigo mapa do Reino que entrecortam outras de gente — idosa, na maioria — que vive em campos, aldeias, vilas......
Ainda a palavra fénix
Pergunta: Foi dito a um dos consulentes do Ciberdúvidas que a palavra fênix tem cinco letras (indiscutível) e cinco fonemas. Pela análise que fizeram, deram-me a entender que consideram haver seis fonemas, que representaram assim: f-e-n-i-k-s. Entretanto, seguindo a pronúncia correta, pelo menos aquela registrada no Aurélio (que nunca ouvi no Brasil), fênix tem o x pronunciado "s", o que mudaria a contagem: f-e-n-i-s. Cinco letras e cinco fonemas, portanto.
Obrigado por este...
Sobre a origem de Quaresma
Pergunta: A palavra Quaresma surge de quadragesima, do latim. Gostaria de saber qual foi o processo que transformou quadragesima em Quaresma. E, na vossa opinião, um período de jejum de 50 dias, como se chamaria?Resposta: De facto, o substantivo próprio Quaresma, «período do ano litúrgico católico, que decorre, como preparação penitencial da Páscoa, desde Quarta-Feira de Cinzas» e o substantivo comum quaresma , «planta herbácea, glanduloso-viscosa, de flores brancas, pertencente à família das Saxifragáceas, espontânea...
A propósito de "galescolas" e crioulo
O texto de Ferreira Fernandes é bem sintomático de como actualmente a causa das línguas chamadas minoritárias anda a perder a simpatia da opinião pública. Segundo este jornalista português, as crianças galegas, catalãs, bascas e cabo-verdianas arriscam-se a ficar em desvantagem por serem educadas nas línguas tradicionais das regiões ou países em que vivem. Lendo o texto, parece que é porque os “miúdos” (como diz o jornalista) vão ficar ......
