Textos publicados pelo autor
Uso do artigo e topónimos: Faralhão, Pinheirinhos, Creiro
Pergunta: Na empresa onde trabalho, estamos a desenvolver as placas indentificativas das instalações e surgiu a dúvida sobre a aplicação de de ou do.
Faralhão é uma localidade, devemos dizer «Reservatório do Faralhão», ou devemos aplicar o de?
Para o reservatório que existe no Bairro dos Pinheirinhos, podemos aplicar «Reservatório Elevado dos Pinheirinhos»?
E «Reservatório do Creiro», é correcto?
Qual a regra que...
Sobre tautologias
Pergunta: Uma colega, a propósito de "elo de ligação", "certeza absoluta", "8, 9 e 10 inclusive", "exceder em muito", "quantia exacta", "expressamente proibido", disse-me que eram expressões que se deviam evitar por se tratar de tautologias.
Gostaria de saber se será exactamente assim.
Obrigada e parabéns pelo trabalho excelente que têm vindo a realizar.Resposta: Nem todos são casos de tautologia, redundância ou pleonasmo, termos que para esta pergunta vêm dar ao mesmo. É verdade que um elo liga e, por isso,...
Nome e apelido
Pergunta: Sempre impliquei com os espanhóis que vêm para cá pedir-nos «nome e apelidos», só porque assim é prática em Espanha. Nome é nome e já inclui o apelido. No formulário [da pergunta ao Ciberdúvidas] também me fazem o mesmo!
Resposta: Em português europeu, é de facto tradicional fazer uma distinção entre nome de baptismo ou nome próprio e nome de família ou apelido (sobrenome, no Brasil). Nome ou...
A origem do nome Sete-Rios
Pergunta: Gostava de saber a origem do nome dado ao lugar chamado de Sete-Rios, em Lisboa.
Com os meus agradecimentos.Resposta: Procurámos na Enciclopédia Luso-Brasileira, na Enciclopédia Verbo de Cultura, no Guia de Portugal, dirigido por Raul Proença, nos Novos Guias de Portugal, da Editorial Presença... e não conseguimos encontrar informação sobre a origem deste topónimo lisboeta. Qualquer pista que os apaixonados por olisipografia queiram dar será, por isso, bem-vinda....
«Por mais que a gente se mate, nunca tapa a boca ao mundo»
Pergunta: Qual a figura de estilo da seguinte expressão: «Por mais que a gente se mate, nunca tapa a boca ao mundo»?Resposta: Encontro, pelo menos, duas figuras de estilo:
«Por mais que a gente se mate»: hipérbole, uma vez que se intensifica ou exagera o sentido básico veiculado que é o de esforçar-se.
«nunca tapa a boca ao mundo»: a palavra boca significa «maledicência», aludindo a sua associação a mundo à expressão fixa «bocas do mundo»; trata-se de uma metonímia, uma vez que há uma óbvia relação de contiguidade entre a voz, que...
