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Textos publicados pelo autor

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Fiji e outros topónimos e gentílicos terminados em i

Pergunta: Como de fato se escrevem as palavras "Fulani", "Fiji", "Mali", "Bali", "Omani", "Origami", "Tsunami", "Maori", "Hindi", "Bengali", "Somali", já que parece que todas são paroxítonas, embora não tenham acento? Obrigado. P.S.– Parabéns a todos que fazem este excelente trabalho no Ciberdúvidas, que é um dos grandes baluartes atuais de nossa língua!Resposta: A maior parte dos casos mencionados na pergunta estão fixados pela ortografia, recomendando-se que seja pronunciados como palavras oxítonas:...

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A origem de óleo, oliva, azeite e azeitona

Pergunta: No Brasil, é generalizado o uso de azeite para designar óleos, como na expressão «azeite de dendê». Como consequência, a expressão «azeite de oliva», para se designar o óleo do fruto da oliveira, é típica no país (apesar de que, em Portugal, é considerada pleonástica). Por isso, pergunto-lhes, há alguma relação entre os termos oliva e óleo, que seriam, nesse caso, os equivalentes de origem latina dos termos de etimologia árabes azeitona...

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Meia-noite vs. «zero horas»

Pergunta: Sobre as novas medidas que começam às 00h de 15 de janeiro, ou seja, no inicio de sexta-feira, podemos dizer 00h e meia-noite? Por exemplo, as novas medidas começam à meia-noite de sexta-feira? É a mesma coisa (tal como 12h é o mesmo que meio dia)? Obrigado e feliz 2021,Resposta: A meia-noite de 14 coincide com as 00h00 do dia 15. Em todo o caso, dizer «meia-noite», por um lado, e usar 24h00 ou 00h00, por outro, é empregar expressões que decorrem de perspetivas diferentes, mas que na prática querem dizer a mesma...

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A nasalidade de mui e muito

Pergunta: A respeito da origem da nasalidade em mui/muito, José Joaquim Nunes, no seu Compêndio de Gramática Histórica (1975[1911]), afirma o seguinte: «embora MUI e MUITO sejam formas clássicas, nas cantigas 38 e 453 do Cancioneiro da Ajuda [séc.XIII], aparecem já nasaladas, como mostram as grafias MUYN e MUINTO donde se conclui não se moderna na língua a nasalização(...).» Já o gramático Said Ali, na sua Gramática Histórica da Língua Portuguesa...

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A grafia de torriense

Pergunta: Em 1945 o gentílico «torreense» desapareceu. Uma palavra que está registada na história de Torres Vedras. Mas nos escritos nacionais atuais não existe e é considerado um erro. Porquê não voltar a colocá-la no dicionário? Este “erro” nos dias de hoje ainda existe. Dá nome ao clube de futebol da cidade, dá nome a várias empresas desta terra e relembra as bandas, a filarmónica, os refrigerantes e tantas outras empresas que atualmente já não existem. Reforço, porquê não voltar a colocar esta palavra com história no...
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