Pelourinho «O essencial (...) está confiado» No seu comentário semanal na RTP-1 [2.ª-feira, 5 de Junho p.p.], a propósito da Constituição da República de Timor-Leste, António Vitorino... Maria Regina Rocha · 6 de junho de 2006 · 3K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público Erros inadmissíveis No espaço de cinco meses o provedor do “Público” recebeu 886 mensagens electrónicas e oito cartas. Os leitores denunciam (cada vez mais) gralhas e erros de português. E algumas expressões controversas…«Não é admissível que, nos dias que correm, se dêem erros de português num jornal como o “Público”. Isto a respeito da última página (18 de Maio). O título da notícia é: “Roubar quatro queijos de vaca é desadequado para matar a fome”. Em primeiro parece-me que não foi um roubo mas um fur... Rui Araújo · 5 de junho de 2006 · 4K
Pelourinho A repetida troca do grama e da grama «Cem gramas de um croissant têm cerca de 416 calorias, muito mais do que, por exemplo, um pastel de nata, com as mesmas cem gramas, que tem apenas 298 calorias e cerca de metade da matéria gorda (...)»1. É um erro repetido nos media portugueses a troca do grama e da grama. A unidade das medidas de peso é <... Maria Regina Rocha · 5 de junho de 2006 · 2K
Pelourinho Uma tontice... híbrida «Tribunal da Califórnia protege bloguers do mesmo modo que jornalistas», titulava num destes dias o “Público”, na sua versão na Internet.“Bloguers” não é português nem inglês, é uma palavra híbrida, como o milho. Se fosse escrito em português, teria de ser bloguista(s) (do também já aportuguesado blogue). Bloguista já está no Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a par de blogueiro, este último termo usado n... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 31 de maio de 2006 · 3K
Pelourinho Entregamos/entregámos, ficamos/ficámos Transcrição2 de um comentárrio do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail, à eliminação da seleccão de futebol de Portugal sub-21: «Entregamos o ouro ao bandido e ficámos com pouca vontade de organizar mais alguma coisa.» Se «ficámos com pouca vontade de organizar mais alguma coisa» foi porque «entregámos o ouro ao bandido». As formas verbais entregámos e ficámos estão ambas no pretérito perfe... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 31 de maio de 2006 · 16K
Pelourinho «... que é fundamental», «... são fundamentais» Francisco Piedade, correspondente da RTP em Dilí, a propósito da crise em Timor-Leste: «Xanana [Gusmão] explicou três ou quatro pontos daqueles que são fundamentais as pessoas entenderem nos próximos dias.» O erro de concordância poderia ter sido evitado de duas formas possíveis. Ou: «Xanana [Gusmão] explicou três ou quatro pontos fundamentais, que as pessoas devem entender.» Ou: «Xanana [Gusmão] expl... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 31 de maio de 2006 · 5K
Pelourinho O «dialecto luso» em futebolês Notícia do diário desportivo português “O Jogo” (de 30 de Maio de 2006), exemplar do pior futebolês que se escreve (e ouve) por aí. Ou seja, com os pés. « O União da Madeira, que... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 31 de maio de 2006 · 5K
Pelourinho O "jornalês" que escrevemos Segundo o "Correio da Manhã" (“CM”), Humberto Delgado teria ontem feito 100 anos «se não tivesse sido morto pelo regime que apoiou e mais tarde tentou derrubar». Também decerto Assurbanípal haveria de fazer um dia destes 2633 anos se não tivesse sido envenenado… Não sei de que fiáveis informações disporá o “CM” acerca da secular expectativa de vida do general, mas temo que não sejam mais do que as do autor da notícia acerca da volatilidad... Manuel António Pina · 30 de maio de 2006 · 4K
Pelourinho A colocação de pronomes em orações disjuntivas «Existem três soluções: ou o FC Porto empresta César [Peixoto] a outro clube e, no final da próxima temporada, deixa-o sair a custo zero, ou o vende ou negoceia (…)»1. O pronome “o” deveria ter precedido o verbo «deixar», tal como precedeu o verbo «vender», adiante, na mesma frase: «Ou o FC Porto (…) o deixa sair (…) ou o vende (…)». As orações iniciadas pela conjunção disjuntiva “ou” exigem que o p... Maria Regina Rocha · 29 de maio de 2006 · 4K
Pelourinho «Tomar parte em» e «fazer parte de» A frase ouviu-se na apresentação da iniciativa “Lisboa, a Mulher e a Vida”, na RTP-1, que visou consciencializar as mulheres portuguesa para o problema do cancro da mama: «É essa consciencialização que está a ser preparada aqui para atrair todas as mulheres portuguesas que hoje vão celebrar a vida e vão assim tomar parte desta maratona de cinco quilómetros.» Deveria ter sido dito «tomar parte ... Maria Regina Rocha · 29 de maio de 2006 · 14K