Pelourinho // Inteligncia Artificial Quociente de Inteligência (QI) Do inglês Intelligence Quotient (IQ) «O apresentador de televisão tem o QI (Quoficiente de Inteligência) mais elevado desde que há vida na Terra», escreveu-se o no jornal “24 Horas” de 1 de Março p.p.. É Quociente (de Inteligência)”, termo traduzido do inglês Intelligence Quotient (IQ). Maria Regina Rocha · 2 de março de 2007 · 5K
Pelourinho O Pregador Sem Acento Ouvi há pouco o pivot do Jornal da Tarde da RTP dizer que Al Gore anda a "pregar sobre o aquecimento global". Não quereria o jornalista dizer antes pr(é)gar? Joana Capitão · 1 de março de 2007 · 2K
Pelourinho Calinadas na TV e no 24 Horas Calinadas na TV... Deixa de haver serviços de atendimento permanente"Se não há justificação para estes SAPs se manterem à noite, então, deixam de haver SAPs e passam a haver atendimentos complementares e consultas abertas": assim explicava um responsável da Comissão de Requalificação das Urgências, no programa "Prós e Contras" (RTP1) de segunda-feira passada. Maria Regina Rocha · 28 de fevereiro de 2007 · 3K
Pelourinho “Vênhamos” e “póssamos”, senhor ministro?!... No melhor pano cai a nódoa? A frase feita pode pecar por excesso de optimismo… No estado da língua («que estamos com ela», diriam os angolanos ou os moçambicanos) o menos que se espera é assistir ao desastre ocorrido no Jornal da Noite da SIC, edição de 23 de Fevereiro p. p. Do sinistro resultou um morto e dois feridos. Mas já lá iremos. Luís Carlos Patraquim · 26 de fevereiro de 2007 · 4K
Pelourinho «... foi dos factores que mais pesaram (e não “pesou”)...» Notícia do Jornal da Tarde da RTP-1 de 25 de Fevereiro de 2007 sobre o anúncio de José Ramos-Horta em candidatar-se à presidência da República de Timor-Leste: «A insistência da comunidade internacional foi dos factores que mais pesou na decisão do actual primeiro-ministro [timorense].» Como o verbo pesar tem como sujeito «factores», deverá ir para a 3.ª pessoa do plural: «A insistência da comunidade internacional foi dos factores que mais pesou na decisão do actual primeiro-ministro [timorense].» Maria Regina Rocha · 26 de fevereiro de 2007 · 3K
Pelourinho Por portas às avessas Odete Santos, na semana passada, na Assembleia da República, declarou que «não faz sentido que o "não" queira ganhar por portas e travessas aquilo que perdeu no referendo.» As expressões idiomáticas (ou lexicalizadas) são comuns em todas as línguas. A expressão idiomática corresponde a uma sequência coesa de palavras, que exprime uma noção única, indecomponível, pois o sentido da expressão não é o somatório do significado de cada palavra que a constitui. Ana Martins · 24 de fevereiro de 2007 · 11K
Pelourinho Uma despachada conjugação do verbo posar Perante esta despachada conjugação do verbo posar é caso para perguntar se a actriz voa vestida... Correio da Manhã João Alferes Gonçalves (1944 — 2023) · 23 de fevereiro de 2007 · 4K
Pelourinho Os (tantos quantos) anos de vida de Fernando Pessoa Na introdução do concurso da RTP-1 Grandes Portugueses, de 20 de Fevereiro p. p., a apresentadora Maria Elisa disse o seguinte acerca de Fernando Pessoa: «O mundo reconhecê-lo-á como um dos grandes poetas do século XX, traduzido em 37 línguas, tantos quantos os anos que viveu.» Não é tantos, mas tantas: « (…) traduzido em 37 línguas, tantas quantos os anos que viveu». «Tantas» refere-se a «línguas» (não a «anos»): são tantas línguas quantos os anos. Maria Regina Rocha · 21 de fevereiro de 2007 · 3K
Pelourinho Colocação do pronome em frase negativa «Qualquer homem daria tudo para estar no seu lugar, mas Matt preferia não tê-lo feito.»1 Estando a construção verbal na negativa, o pronome o deve preceder a forma verbal: «Qualquer homem daria tudo para estar no seu lugar, mas Matt preferia não o ter feito.» Exemplos: «Vi-o ontem» ≠ «não o vi ontem»; «dei-lhe o livro» ≠ «não lhe dei o livro»; «preferia levá-lo ao futebol» ≠ «preferia não o levar ao futebol». 1 in jornal 24 Horas de 21 de Fevereiro de 2007 p. p. 21 de fevereiro de 2007 · 8K
Pelourinho Não aprender com o "aprendestes"… «Que é que hoje aprendestes? Lembras-te?», ouviu-se à jornalista da RTP-11, autora de um peça sobre o autismo, em diálogo com uma menina afectada pela doença. O que a jornalista devia ter dito era «O que é que tu hoje aprendeste?», sem s a terminar a forma verbal, e não esse erro, frequente na linguagem oral, em que os falantes fazem analogia com a 2.ª pessoa do singular da generalidade dos tempos verbais. Maria Regina Rocha · 21 de fevereiro de 2007 · 4K