Pelourinho Ignorância à solta com o verbo vencer O que em cima se ilustra é mais uma variante da ignorância relativa ao verbo vencer. Depois da asneira «vencer a» (como em Sporting venceu ao Benfica) aparece agora o aborto «venceu-lhe». Com este conhecimento da língua, não admira que o estilo esteja em consonância: «agarrar os telespectadores" João Alferes Gonçalves (1944 — 2023) · 7 de março de 2009 · 3K
Pelourinho O Elogio da Redundância A redundância tem algum mérito ou é mesmo, simplesmente, um vício de linguagem? Eis uma breve reflexão a propósito, da autoria de Ana Martins, no Sol. Para quem gosta de caçar redundâncias, aqui vão mais duas: «o Presidente poderá assinar uma nova ordem ordenando o encerramento definitivo daquela prisão» (Público, 22/01/09); «a aplicação prática do Acordo Ortográfico» (Lusa, 13/11/08) Ana Martins · 28 de fevereiro de 2009 · 5K
Pelourinho Tudo fará Sobre a ordenação dos termos na frases e efeitos derivados — um artigo de Ana Martins no semanário português Sol, de 14 de Fevereiro de 2009. Em português, como noutras línguas, há uma ordem de colocação das palavras mais frequente do que outra. Por exemplo, o adjectivo costuma vir a seguir ao nome, o determinante ou o quantificador vêm habitualmente antes do nome, os pronomes com função de complemento directo, assim como os advérbios de intensidade, têm lugar marcado a seguir ao verbo, etc. Ana Martins · 16 de fevereiro de 2009 · 2K
Pelourinho Palavra certa Artigo do provedor dos leitores do jornal português Público, de 1 de Fevereiro de 2009, a propósito da importância, no jornalismo de referência, da criteriosa escolha dos termos mais adequados a cada situação. Joaquim Vieira · 3 de fevereiro de 2009 · 4K
Pelourinho Incerto e sabido Da importância e das consequências da troca de tempos verbais — um artigo de Ana Martins no Sol. Ana Martins · 24 de janeiro de 2009 · 2K
Pelourinho Sem nível Que efeitos produz a falta de adequação do nível de língua às situações formais de elocução? É o tema da crónica de Ana Martins no Sol. Ana Martins · 19 de janeiro de 2009 · 3K
Pelourinho Não faz sentido O que são muletas ou bordões linguísticos e para que servem? Resposta na crónica semanal do Ver Como Se Diz, do semanário Sol. «É certo que tenho raiva, sabendo que a língua portuguesa não é manca, nem aleijada, ver que a façam andar em muletas os que a haviam de tratar melhor.» (Rodrigues Lobo, Corte na Aldeia, 1619). Ana Martins · 11 de janeiro de 2009 · 6K
Pelourinho Jornalismo e pedagogia Défice de português nas edições do jornal Público — é mais um alerta do respectivo provedor do leitor, Joaquim Vieira. Joaquim Vieira · 29 de dezembro de 2008 · 5K
Pelourinho Onde pára o revisor? Fazemos aqui eco das anotações do provedor do leitor do Público relativamente a alguns atordoamentos ortográficos ocorridos naquele diário. Joaquim Vieira · 14 de dezembro de 2008 · 5K
Pelourinho É difícil escrever pior… mas possível Quando a anormalidade da escrita é tal, que bloqueia totalmente o entendimento — um exemplo comentado no artigo de Ana Martins no semanário português Sol. Há meses escrevi aqui um artigo sobre a má qualidade de um texto de promoção turística, apresentado na página web do Allgarve (sic). Dei-lhe o título «É difícil escrever pior». Usei o adjectivo aterrador, porque considerei estarmos num grau máximo de desconstrução linguística. Enganei-me. Ana Martins · 14 de dezembro de 2008 · 2K