O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.

Dar a vez ao Português é o que se pretende com esta coluna: textos acerca da nossa língua, da sua história, do seu valor como factor de identidade e como meio de comunicação de toda a comunidade que ela irmana, da unidade, mas também da variedade, da sua permanente evolução, das curiosidades, da doçura e graça de certos vocábulos e expressões, do que vai acontecendo acerca da Língua Portuguesa e, ainda, do seu uso diário, dos atropelos que sofre, das dúvidas que temos quando falamos ou escrev...

Afinal quantos zeros tem um bilião? 9 ou 12?

Abordagem no semanário Expresso de 19 de Janeiro de 2008 (ver vídeo) sobre as duas escalas diferentes para classificar os números grandes. Como temos referido várias vezes aqui no Ciberdúvidas, só até ao milhão é que a terminologia é a mesma na Europa e nos EUA, assim como no Brasil. Depois, é a confusão permanente...

Uma pergunta muito simples que recebemos uma vez no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa foi esta: «O que é a globalização?» Na resposta dada diz-se que é o acto ou efeito de globalizar e que, em Economia é, basicamente, o processo de eliminação das restrições estatais aos intercâmbios entre fronteiras.

Esta semana, o papa falou de globalização na homília da missa do Dia de Reis. Considerou-a «uma névoa que cega as nações» e associou-a ao caos da Torre de Babel.

Quem tenha feito, agora por alturas de fim de ano, uma ronda pelos sites de algumas agências de viagens ou tenha folheado algumas revistas de turismo encontrou, de certeza, um grande ajuntamento de palavras como réveillon, champanhe, verve, charme, bon vivant, foie gras, garçon, habitué, etc. Tudo galicismos, ou seja, palavras emprestadas do francês. (...)

Viagem ao futebolês, a língua dos comentadores desportivos portugueses

O estádio apresenta uma considerável moldura humana. As equipas, que sabem ocupar os espaços no terreno de jogo, primam pela lateralização e por uma óptima utilização das faixas, com intervenientes escalonados num 4X2X3X1 clássico.

Assinalados os cem anos do nascimento de Rebelo Gonçalves  <br> com as suas principais obras há muito esgotadas e nunca reeditadas

O centenário do nascimento do filólogo e lexicógrafo Francisco Rebelo Gonçalves, autor do Vocabulário da Língua Portuguesa e Tratado de Ortografia Portuguesa, cumpre-se quinta-feira [15 de Novembro p.p.] sem que estas «importantes obras sobre a língua portuguesa» estejam reeditadas.

O provérbio «Não há fumo sem fogo» é considerado um dos mais universais por ser reconhecido até nas sociedades mais primitivas, segundo o investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) Rui Soares.

Outro dos "candidatos" é «Nem tudo o que luz é ouro», conhecido em vários cantos do mundo mas não tão universal, porque deverão existir sociedades em que «nem se sabe o que é ouro».

O livro Português para Falantes de Árabe: subsídios para o estudo de filologia, de Medeiros Vargens, lançado no dia 12 de Novembro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, revela a influência árabe no léxico na língua portuguesa, não já na Península Ibérica, mas no Brasil.

Foi comemorado, na segunda-feira, 5 de novembro, o Dia da Língua Portuguesa, nossa língua materna, que é a terceira língua mais falada do mundo ocidental. O enorme contingente de falantes do português é constituído, na sua maior parte, por nós brasileiros. Os milhões de falantes deste País continental superam os apenas 9 milhões de falantes do pequenino Portugal. Por isso, não entendem muitos a nomeação de língua portuguesa, uma vez que somos a maioria. Certo que a diferença de usos entre os ...

Especificidades dos países de língua portuguesa revelam aspecto divertido do idioma lusitano

“Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões/Gosto de ser e de estar/E quero me dedicar/A criar confusões de prosódias/E uma profusão de paródias/ Que encurtem dores/E furtem cores como camaleões/Gosto do Pessoa na pessoa/Da rosa no Rosa/E sei que a poesia está para a prosa/Assim como o amor está para a amizade/E quem há de negar q...