O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
As minhas ‘boas-festas’ (?)

Boas festas, sem hífen, quando se deseja a alguém umas festas felizes; e boas-festas, com hífen, quando se trata da saudação que se usa no Natal e no Ano Novo. Mas, em Angola, dar ou receber as boas-festas, com hífen, arrisca a ser-se mal interpretado...

[crónica do autor, publicada no semanário luandense "Nova Gazeta" de 8 de janeiro de 2015.]

 

 

«Antes que não te esqueças...»

A locução conjuncional temporal antes que usada erradamente com o verbo na negativa tem o efeito exatamente contrário do pretendido – como se aponta nesta crónica do autor à volta de usos do português em Angola, em época de prendas de Natal.

 

 

«Nós ândamos" separados»" class="img-adjust">

A troca da sílaba tónica da 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo andar e os seus, já, «milhares de seguidores, letrados, iletrados, crianças e adultos», nesta crónica do autor sobre os usos do português em Angola. No caso, maus usos...

[in semanário "Nova Gazeta", de 27 de novembro de 2014]

 

 

«O dia da `dipanda´»1

A adaptação, para o quimbundo e outras línguas nacionais de Angola, da palavra portuguesa «independência» – nesta crónica do autor que assinala os 39 anos do fim do regime colonial no país.

[in semanário "Nova Gazeta", de 20 de novembro de 2014]

 

 

Como (não) caber numa carteira

Maus tratos do verbo caber numa sala de aula em Luanda, nesta crónica do autor, nesta sua crónica publicada no semanário angolano "Nova Gazeta", de 9 de outubro de 2014.

 

 

À semelhança do que aconteceu na que me viu crescer, uma chuva de críticas e de reclamações por escrever sobre coisas reais nas aulas do ‘Professor Ferrão’, nas turmas por onde passo, os alunos, às vezes, revêem-se nos temas que abordamos neste espaço.

Um bom censo (espera-se) com bom senso

O recenseamento da população angolana pela primeira vez desde a independência do país, em 1975 como pano de fundo desta crónica do autor, a propósito do que pode resultar a troca de duas palavras idênticas apenas na sua homofonia.

«É uma

Generalizada na linguagem popular – que até coincide com a denominação de um peixe –, não é essa a forma recomendada do particípio passado do verbo perder. Especialmente se em sala de aula – como escreve o autor nesta crónica sobre os usos do português em Angola, no semanário “Nova Gazeta” de  25 de setembro de 2014.

 

 

«Isso pode ficar entre

À volta do sinal de pontuação parênteses – ou, também, parêntesis – e da sua (des)acertada prolação numa sala de aula em Luanda, nesta crónica do autor no semanário "Nova Gazeta", do dia 4 de setembro de 2014.

 

 

A pontuação tem sido uma das questões mais problemáticas nas salas de aula e que, às vezes, me levam a pensar que o que os alunos melhor sabem fazer é usar o ponto final, que também tem sido substituído por um tal de ‘ponto parágrafo’. Mas este é tema para uma outra aula.

«Vocês só

Nas explicações sobre as potencialidades e vantagens da relíquia fotográfica, o tropeção do vendedor foi mesmo linguístico. Bastante generalizado nos usos menos cuidados do português de Angola assinala o autor em crónica publicada no semanário luandense “Nova Gazeta”, de 21/08/2014.

 

 

Ninguém estragou o negócio de ninguém. Quase todos, alguns, poucos, pelo menos das pessoas que conheço, buscam informações na internet para pesquisar telefones, aparelhos de som e televisão.

«Se Ele existe, porque

Era uma daquelas discussões como a do ovo e a galinha. Não levam a nada, salvo se há, por ali, algum tropeção... linguístico. É o que aqui nos conta o autor em mais uma crónica na sua coluna “Prof. Ferrão”, no semanário angolano Nova Gazeta, do dia 14/08/2014.