O Estado português está a tratar a questão da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) apenas nos planos técnico e administrativo, como sugerem declarações de responsáveis do Ministério da Educação e notas oficiais divulgadas no seu «site». Porém, a Língua Portuguesa é uma questão de Estado e existem fortes razões políticas que justificam a actuação do Governo ao mais alto nível.
A polémica em torno da TLEBS ressente-se aparentemente da muito comum situação portuguesa relativa a alhos e bugalhos...
Os defensores da terminologia invocam o rigor científico da sua elaboração à luz da situação actual das teorias e investigações linguísticas; os críticos apontam os inconvenientes que tal mutação (seja em si própria, seja na forma de aplicação) apresenta para o ensino do Português no sensível período do secundário.
A adopção dos novos manuais de Português do 8.º ano, adaptados à nova Terminologia Linguística do Ensino Básico e Secundário (TLEBS), foi suspensa, pelo menos por um ano, pelo Ministério da Educação. A decisão, antecedida de negociações sobre a matéria, foi comunicada às duas principais associações de editores de manuais, numa nota onde se...
A Nova Terminologia Linguística (NTL neste parecer) tem estado submetida a críticas severas, numa controvérsia muito participada. Na janela Controvérsias de Ciberdúvidas, onde estão coligidos vários pareceres publicados, pode avaliar-se como o assunto tem preocupado os interessados. Ora depois de vários meses de estudo da NTL, de ter assistido ao seu último congresso e lido as muitas opiniões pró e contra que sobre o assunto foram publicadas, a opinião final com que fiquei, sem a pretensão de...
Em boa hora apareceu a entrevista da jornalista Bárbara Wong ao director-geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular, no dia 5 de Janeiro, porque através dela ganhámos a certeza de que o ensino continua em boas mãos, nomeadamente no que se refere à disciplina de Português.
O Público de 13/10/2006 publicou uma carta de Maria Pires com uma reacção um pouco azeda ao meu artigo GramáTICª.pt. Não venho interpelar a carta sobre a crítica principal que nela é desenvolvida: a falta de coerência e de coesão do artigo que escrevi. Lamento que a autora da carta tenha feito uma leitura opaca do meu texto. Vou aqui corrigir três erros de interpretação do que escrevi:
Entrevista ao jornal “Público” de 24 de Dezembro de 2006 da professora catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa, Inês Duarte, na sua qualidade de ter sido uma das autoras da nova Terminologia Linguística para o Ensino Básico de Secundário em Portugal (TLEBS), responsável pela parte da sintaxe e da classe das palavras. .
As queixas de falta de conhecimentos para leccionar os novos termos linguísticos têm pouca razão de ser, sobretudo quando os próprios docentes não escolhem essas matérias para acções de formação, diz Inês Duarte. "Levei a década de 1980 a fazer acções de formação de professores e bastava dizer a palavra "gramática" para ter reacções negativas de muitos formandos", recorda.
Tenho feito uma estatística: todos os colunistas «famosos» já escreveram (ou vão escrever) sobre a TLEBS! Na minha lista faltam-me ainda dois, mas tenho a certeza de que não tardam em produzir artigos de fundo sobre tamanha «calamidade» nacional! Curiosamente, poucos (para ser bondosa) sabem do que se trata e poucos (continuo a ser bondosa) pensaram ou souberam alguma vez que existia uma nomenclatura gramatical que teoricamente deveria ser ensinada nas escolas. Possivelmente (quase de certeza...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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