Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Críticas à ideia de Marcelo para repensar o Acordo
Dúvidas do PR português enfurecem defensores do diploma

Sobre o Acordo Ortográfico (AO), em vigor em Portugal desde maio de 2015, o presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu numa breve declaração «repensar essa matéria», se Angola e Moçambique não ratificarem definitivamente o tratado. Os especialistas defensores do AO criticam «ideia delirante» do PR, porque o que está em causa é já uma «questão multilateral». Texto transcrito do Jornal de Notícias de 5 de maio de 2016.

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

O abastardamento da língua<br> segundo Pacheco Pereira

Na sequência de o político e historiador português Pacheco Pereira (P. P.) ter declarado que o Acordo Ortográfico de 1990 provoca "um abastardamento da língua", a linguista Maria Helena Mira Mateus, professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, escreveu o artigo que aqui se disponibiliza e que foi originariamente publicado no jornal português Público (17/02/2016).

Chrónica de Carnaval

A propósito da querela do Acordo Ortográfico, apresenta-se um texto que Frederico Lourenço escreveu e divulgou no dia de Carnaval de 2016 (9/02/2016) no mural da sua página do Facebook.

A(s) pronúncia(s) do português do Brasil,<br> a propósito do Acordo Ortográfico

A propósito da referência na abertura "Palavras em dúvida, o espaço lusófono e ainda o Acordo Ortográfico" ao que foi declarado pelo convidado do programa Olhos nos Olhos da TVI24, o jornalista Nuno Pacheco, sobre o Acordo Ortográfico (AO), convém fazer algumas observações a respeito de a pronúncias no Brasil. Assim...

[Na imagem, uma adaptação do conhecido mapa dialetológico do Brasil que o filólogo e linguista brasileiro Antenor Nascentes (1886-1972) apresentou em O Linguajar Carioca, na sua segunda edição, de 1953. Proposta discutível e hoje ultrapassada, o referido mapa constitui, no entanto, uma síntese que ainda não encontrou outra que a substitua e atualize de maneira mais adequada (ver Valter Pereira Romano, Em busca de Falares a partir de Áreas Lexicais no Centro-Sul do Brasil, Universidade de Londrina, 2015, pág. 108). A adaptação provém do blogue A Formação da Língua Portuguesa do Brasil.]

Deixemos respirar livremente<br> as ortografias nacionais

Ortografia e bom senso, o colóquio promovido pela Academia das Ciências de Lisboa, nos dias 9 e 10 de novembro p.p, e o continuado debate pró e contra o Acordo Ortográfico, em Portugal, é o tema deste artigo publicado no semanário "Jornal de Letras", n.º 1178 (de 25 de novembro a 8 de dezembro de 2015). Assina-o o principal organizador desse encontro, presidente do Instituto de Lexicografia e Lexicologia da Língua Portuguesa, nele defendendo «o direito à ortografia nacional, em Portugal, no Brasil ou em qualquer outro país lusófono.»

Emissão de 30/05/2015 da Voz do Cidadão, programa do provedor do Telespetador da RTP, Jaime Fernandes, no qual a professora universitária Margarita Correia (vice-presidente do Centro de Estudos de Linguística Aplicada-Instituto de Linguística Teórica e Computacional) contesta fortemente uma peça – disponível aqui – emitida no Jornal 2 (RTP2, 11/05/2015), a propósito do fim do período de transição para a entrada plena do Acordo Ortográfico em Portugal, e posteriormente difundida nos demais canais da televisão pública. Em causa, as informações deturpadas e/ou de todo erradas na referida peça sobre o que trata, verdadeiramente, a nova reforma da grafia da língua portuguesa. (...)

Quatro vozes a favor do Acordo Ortográfico

Defendem o Acordo Ortográfico e os quatro dão as suas razões neste trabalho publicado no jornal "i" de 28/05/2014, na sequência da sua plena entrada em vigor em Portugal, a 13 de maio p.p. «Acreditam que estão a proteger o futuro do idioma português e a assegurar a sua projecção no planeta», como língua pluricêntrica e multicultural. «Têm uma relação "tu cá tu lá" com o estudo da língua portuguesa: são professores universitários, ensaístas e linguistas.»

 

 

Malaca Casteleiro

Os apátridas da língua que nos governam

«O futuro do português como língua já está há muito fora do nosso alcance, mas o português que se fala e escreve em Portugal, desse ainda podemos cuidar. É que é em Portugal que o português está em risco, está na defensiva, e o AO é mais uma machadada nessa defesa de último baluarte», escreve o autor em <a href="http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/os-apatridas-...

De Acordo?

«Essa brava aldeia de Astérix [do anti-Acordo Ortográfico, em Portugal, findo que foi o período de transição para a sua adoção plena] – escreve o autor na sua coluna de opinião do "Jornal de Notícias" de 15/05/2015 – escava hoje as últimas trincheiras legais, implora a ajuda da preguiça lusófona para a sua derradeira batalha, reza pela heterodoxia de Angola e desconfia do Brasil, essa vil potência do gerúndio e das vogais indecentemente abertas. Quem sabe se ainda os veremos a ter um candidato presidencial – um Octávio com "c" ou um Baptista com um "p" dos que algumas tias velhas ainda cuidam em pronunciar ao chá.»

Debate promovido pelo principal canal da rádio pública portuguesa, Antena 1, a 13 de maio de 2015 assinalando a plena entrada em vigor do Acordo Ortográfico no país.

Com a participação de um dos seus negociadores, académico e dicionarista Malaca Casteleiro, o professor Luís Filipe Redes (da Associação de Professores de Português, que defende a adoção das novas regras do português escrito) e, na posição diametralmente oposta, o diretor adjunto do jornal Público, Nuno Pacheco.