O Acordo Ortográfico, era óbvio, seria uma das questões mais importantes na visita do Presidente da República [português] ao Brasil, a convite de Lula da Silva.
O Acordo Ortográfico, era óbvio, seria uma das questões mais importantes na visita do Presidente da República [português] ao Brasil, a convite de Lula da Silva.
O linguista Malaca Casteleiro manifestou [no dia 27 p.p.]«estranheza e perplexidade" pelo adiamento para 2008 da aprovação pelo Governo português do Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico, considerando «lamentável» a decisão.
Em Novembro, em declarações à imprensa na XII Reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, dera a garantia de que o Protocolo seria ratificado até ao final do ano.
Apesar do anúncio feito em 2 de Novembro pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, segundo o qual a aprovação do Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico aconteceria ainda em 2007, o último Conselho de Ministros do ano adiou esse ponto da sua ordem de trabalhos, sem divulgação de nova data para o efeito.
Entretanto, o linguista português Malaca Casteleiro já reagiu negativamente a este adiamento imprevisto, qualificando-o de «lamentável».
O Presidente Cavaco Silva, na sessão de abertura sobre os 200 anos da partida da família real portuguesa para o Brasil, frisou que uma língua a oito é «um valioso instrumento de aproximação e projecção conjunta no plano internacional». Neste âmbito, o chefe de Estado português lembrou o papel fundamental a desempenhar pela Academ...
Agora é que é. Dezassete anos depois, o Estado português já não tem como fugir do compromisso. Adiou até onde pôde, mas as pressões, sobretudo por parte do Brasil (o principal interessado num acordo que vai alterar 1,6% do vocabulário luso e apenas 0,45% do ‘brasileiro’), levaram o ministro dos Negócios Estrangeiros a comprometer-se: o protocolo que modifica as regras da língua portuguesa será assinado até ao final do ano. Ai...
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, APEL, manifestou «profunda preocupação» pelo recente anúncio oficial de que até ao final do ano será ratificado o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico e exigiu que se realize «um debate sério» sobre a matéria.
A APL aponta o facto de não estar estudado o efeito das modificações ortográficas no ensino e, simultaneamente, prevê um enfraquecimento das editoras portuguesas em Angola e Moçambique.
Portugal vai pedir um prazo de dez anos para a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, anunciou no Parlamento a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima. A ministra da Cultura justificou este pedido pelo facto de este acordo exigir diversas alterações, incluindo as que serão feitas em manuais escolares e na edição de livros em geral.
No seguimento de uma reunião realizada no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa decidiram conjuntamente pressionar os seus dois governos para a aplicação a curto prazo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que unificará as grafias das palavras em toda a comunidade lusófona.
Portugal vai ratificar o protocolo modificativo do acordo ortográfico até ao fim deste ano de 2007 — garantiu ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que participou na XII Reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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Segundo notícia da agência Lusa, a próxima reunião, em Novembro, dos ministros dos oito países da CPLP abordará, entre outros assuntos, o impasse à volta da entrada em vigor do Acordo Ortográfico.
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