O novo Acordo Ortográfico foi o tema do primeiro acto público da Comissão Promotora da Academia Galega da Língua Portuguesa, organizado no dia 8 de Outubro p. p., na Universidade de Santiago de Compostela. Neste evento intervieram os professores...
O novo Acordo Ortográfico foi o tema do primeiro acto público da Comissão Promotora da Academia Galega da Língua Portuguesa, organizado no dia 8 de Outubro p. p., na Universidade de Santiago de Compostela. Neste evento intervieram os professores...
Há pelo menos uma década e meia, um coro de vozes espalhou a notícia de que o trema fora abolido. E aquilo, na concepção de muitos, virou decreto. Daí para cá, é um Deus nos acuda para convencer os alunos de que o trema não caiu. Pior que isso é ver que, junto com o trema, defenestraram também os acentos agudo, circunflexo, e até o grave que indica a ocorrência da crase. “Acento!? Já não cai...
Em declarações à agência de notícias Lusa, o coordenador do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, João Malaca Casteleiro, acusou as autoridades portuguesas de entravarem o Acordo Ortográfico por «um medo estúpido de que o Brasil, através da ortografia, reconquiste os países africanos de língua portuguesa e os leve para o seu lado, o que é completamente descabido e mau para a língua portuguesa». Transcrição integral destas declarações, a seguir.
A emissão do programa Língua de Todos de segunda-feira, dia 17 de Setembro, depois das 19h20 (hora de Portugal), na RDP-África, tem como tema central a adopção de uma mesma norma ortográfica para todo o espaço da língua portuguesa. Contará com depoimentos dos escritores portugueses, pró e contra, Francisco José Viegas e Vasco Graça Moura, da poetisa e historiadora angolana Ana Paula Tavares, e do poeta guineense Tony Tcheka.
O Brasil mostrou insatisfação por Portugal colocar entraves à aplicação do Acordo Ortográfico, informou a Rede Globo. Com a indecisão do Governo de Lisboa – segundo o Portugal Diário, que retoma a notícia –, a reforma ortográfica do português pode ter assim de esperar mais uma década até ser aplicada.
A aplicação do acordo ortográfico, a partir de 2008 no Brasil (e, concretamente, o prazo de convivência das duas normas — a actual e a prevista no acordo — e o tempo necessário para que os livros e outras publicações sejam adaptados à nova ortografia) está na agenda de uma reunião convocada para o efeito para o próximo dia 14.
Notícia de 6 de Setembro de 2007 do G1 – Portal de Notícias da Globo.
O semanário Sol publicou, na sua edição de 1/9/2007, um trabalho sobre o Acordo Ortográfico – que o Brasil quer aplicado já em 2008, enquanto o Governo português pretende que ele entre em vigor no país dez anos mais tarde. São três textos: Desacordo ortográfico + O que muda com a reforma + O caso alemão.
Desde o século XIX foram intensas as discussões para se adoptar uma ortografia unificada para o alemão, o que só veio a acontecer em 1901, com base no dicionário do filólogo Konrad Duden. Mas só em 2008 ela entrou em vigor — a despeito da sua continuada controvérsia.
Em Portugal o c e o p serão eliminados das palavras em que não são pronunciados, como acção, objecto, adopção. Pêlo (substantivo), pára (verbo parar) e pôr (colocar) perdem o acento, não se distinguindo de pelo, para e por. O hífen deixa de ser usado, excepto quando o prefixo termina em r, como hiper-, inter- e super-. Passa a escrever-se antirreligioso, infrassom, extraescolar, aeroespacial e autoestrada.
«O Governo brasileiro prevê aplicar o Acordo Ortográfico já no final do primeiro semestre de 2008», disse ao Sol Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão de Língua Portuguesa do Ministério da Educação do Brasil. O Brasil espera alinhar a decisão com Portugal, já que «há uma relação estreita entre os dois países nesse sentido». Para Oliveira Neto, a unificação da língua «é importante para melhorar o intercâmbio cultural entre os países lusófon...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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