Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

«Em tema muito específico, com reputados especialistas envolvidos em polémicas violentas, recomenda-se silêncio respeitoso. [...] Esta opção não implica tomada de posição na contenda. Sobre o tema, permaneço perplexo e expectante. [...] No que toca às partes em confronto, vejo erros dos dois lados. Os que tomam o novo Acordo como atentado à cultura nacional esquecem que a nossa escrita não é a de Gil Vicente, nem sequer de Eça. [...] Os que apregoam a nova re...

«[A] regra de acentuar todas as esdrúxulas é de 1911, não existia antes, o que permite relativizar estas questões [à volta do Acordo Ortográfico de 1990], que não são, como muitos pretendem apaixonadamente, de lesa-pátria.» Artigo publicado no jornal Público de 26/02/2012.



Ainda a querela à volta da suspensão do Acordo Ortográfico, no Centro Cultural de Belém, neste artigo de um dos membros do Governo português que legislou a entrada em vigor da nova grafia nos organismos oficiais do país. Artigo publicado no semanário Expresso de 25/02/2012.

 

 

«Duas décadas depois de concluído, quatro anos depois de aprovado por ampla maioria no Parlamento, milhões de euros de investimentos depois, renasce a ofensiva contra o Acordo Ortográfico. Vamos falar de forma diferente? Claro que não! O que há é muita teimosia e alguma ignorância.» Artigo publicado pelo autor na revista Atual do semanário Expresso de 18/02/2012, dedicado «a Vasco Graça Moura e a todos os opositores do Acordo Ortográfico».

 

Resposta do autor aos artigos «O Acordo 20 anos depois», de Henrique Monteiro, «Acordo Ortográfico», de José António Saraiva», e «Não é aceitável dar-se ordem para desrespeitar o Acordo Ortográfico», de Pedro Santana Lopes.

 

«Portugal tem 10 milhões de habitantes – mas o Brasil tem 200 milhões. Só por arrogância ou por capricho se pode defender que devemos ficar ad aeternum agarrados às nossas regras. O nosso papel deverá, mesmo, ser o oposto: levar os países que ainda não adoptaram o Acordo, como Angola, a fazê-lo rapidamente.» Artigo publicado pelo diretor do semanário Sol, na sua coluna A sério.

 

«Escreve-se sem alma nem raízes, longe da coisa salamim e enrolados em vazios como "implementação" e "modus operandi" […] — mas sufoca-se com o "p" mudo perdido.» Crónica do autor na sua coluna diária, Um Ponto É Tudo, do Diário de Notícias de 20/02/2012.

 

Crónica publicada no Diário de Notícias de 17/02/2012, na coluna diária do autor Um Ponto É Tudo.

Por José Gil

«Além de ser afectiva, a ortografia marca um espaço virtual de pensamento. Com o AO teremos limites e contornos mais visíveis que serão muros de uma prisão», refere o autor, em artigo publicado na revista Visão (17/02/2012).

 

Artigo do governante português que negociou o Acordo Ortográfico e o subscreveu, no dia 16 de dezembro de 1990. Publicado no semanário Sol de 10/02/2012.