Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

«Cumpre [o Acordo Ortográfico, em Portugal] quem quer. Nenhuma editora, nenhum jornal e nenhum particular é obrigado a segui-lo. Nem este Acordo, nem as sucessivas reformas ortográficas do século XX que, nas últimas décadas, aceitámos como se fossem uma dádiva da natureza. Apenas se espera que quem é nomeado pelo Estado não obrigue as instituições que dirige por via dessa nomeação a não cumprir os acordos internacionais que o Estado assi...

Artigo o publicado no jornal “Público”  de 10/02/2012, em resposta à crónica «A voz das consoantes sem voz», assinada pelo eurodeputado Rui Tavares, disponível também na recolha de textos aqui incluídos sobre a polémica à volta do Acordo Ortográfico de 1990.

 

«[É difícil de ler quem escreve segundo o Acordo Ortográfico] e quem não segue? Claro que não. Habituemo-nos então às duplas grafias.Concordemos em discordar», escreve Miguel Esteves Cardoso na sua crónica publicada no diário português “Público”.

 

 

Na sequência da suspensão do Acordo Ortográfico no CCB, o seu presidente assina este artigo  no Diário de Notícias de 8 de fevereiro de 2012.

Num esgar de arrogância despeitada, o Prof. João Malaca Casteleiro diz ao Expresso de sábado [4/02], sobre a minha tomada de posição contra o Acordo Ortográfico: "É um autêntico disparate e uma atitude mesquinha, revelando espírito de vingança. Quem vai pagar estes custos?".

Crónica do autor, na sua coluna no jornal "Público" de 6/02/2012, a propósito do cancelamento do Acordo Ortográfico no Centro Cultural de Belém em Lisboa, ordenado pelo seu novo presidente, Vasco Graça Moura.

 

A brigada do asterisco

Comentário do embaixador português em Paris à suspensão da aplicação do Acordo Ortográfico no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, ordenada pelo seu novo presidente, Vasco Graça Moura. No blogue do autor, duas ou três coisas.

 

 

Desde 1 de janeiro, os serviços públicos [portugueses] estão, no cumprimento da lei, obrigados a utilizar o novo Acordo Ortográfico, em toda a sua documentação.

Um jornal português, o Diário de Notícias, passou adotar as novas regras do português escrito – aceitando, no entanto, que quem o quiser, entre os seus articulistas, continue a escrever na grafia de 1945. Com que resultado e qual o benefício dos leitores? A reflexão do provedor do leitor do DN, na sua coluna do dia 21/01/2012.

 

«Rasurar a evolução de uma língua escrita por razões comerciais quando na realidade sabemos que, pelo menos no caso do Brasil de Lula, isso foi feito, em grande medida, por analfabetismo próprio é patético. Aceitar que os nossos governantes usem esse analfabetismo na lapela é aceitar que somos realmente tão pequenos como somos e isto só pode ser um projeto de desespero nacional.» O Acordo Ortográfico crit...

«Esta terá sido a última tentativa de “unificar” a ortografia do português. No Brasil, uma nova geração de linguistas apresta-se a tomar as rédeas. Ela vai já quebrando tabus morfológicos e sintácticos, e quebrará os ortográficos também. As várias pronúncias "cultas" em território brasileiro não escondem um vasto âmbito de uniformidade sonora, mormente em contraste com Portugal. Um dia, essa considerável uniformidade vai, sobretudo no âmbito das consoantes, reclama...

Uma crónica bem-humorada, pró-Acordo Ortográfico, assinada pelo jornalista Ricardo Garcia e publicada num jornal que se tem destacado na sua oposição à nova reforma do português escrito em Portugal.