Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.
Pedro Santana Lopes: «Ver o Acordo Ortográfico <br> como uma cedência ao Brasil é um disparate»

O político português Pedro Santana Lopes, político português e provedor da Santa Casa da Misericórdia, recorda, em entrevista conduzida pelo jornalista José Cabrita Saraiva e publicada no semanário português Sol (edição de 15/06/2016), a sua intervenção em 1990, como secretário de Estado da Cultura, no processo que levou à assinatura e publicação do atual Acordo Ortográfico.

Os Presidentes também erram

O político português Santana Lopes, comentando declarações do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Acordo Ortográfico de 1990, considera que «[...] não parece muito cordial que um chefe de Estado anuncie em território estrangeiro [Moçambique] a sua desvinculação ou o seu descomprometimento com um acordo internacional  assinado e ratificado pelo Estado do qual é a mais Alta Figura.» E interroga-se: « Terá sido um deslize? É mais um erro porque Marcelo não fez aquilo sem pensar antes. Não se tratou de um improviso no momento.» Texto publicado no Correio da Manhã de 13/05/2016.

[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]

Fervedouro dos desacertos e desconcórdias
«Não transformao o Acordo Ortográfico num bicho-de-sete-cabeças»

O escritor português Mário de Carvalho declara opor-se ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas lembra que «há, de um e do outro lado, pessoas que merecem respeito e cujo apreço pela Língua portuguesa não pode ser posto em causa», num artigo publicado em 25/02/2014 no semanário Sol.

 

A Assembleia da República e o Acordo Ortográfico <br>  – e o amor parlamentar à língua de Camões
Uma questão estratégica em causa

« Em Portugal e no Brasil, o Acordo Ortográfico (AO) está em vigor, é aplicado pelas administrações públicas e pela maioria de editores e meios de comunicação e será obrigatório no termo dos períodos de transição. Criticar o AO é certamente legítimo. A título privado e particular, ninguém irá preso se, após o termo do período de transição, não o aplicar. Os puristas poderão continuar a escrever as consoantes mudas e até regressar à ortografia afonsina, certamente mais pura do que aquela que o AO substitui. Falsear as situações existentes é, porém, inadmissível» — escreve neste texto o jurista  Fernando Guerra.

Sobre a
«A paixão anti-AO LP não justifica a mentira»

«É patético que jornalistas e cronistas leiam mal informações factuais e vejam a próxima denúncia do AOLP pelo Brasil (!) na discussão de questões internas brasileiras relativas ao período de transição decidido para a integral aplicação da nova ortografia. Leem mal? Tresleem? Ou subvertem os factos? Se assim é, para quê?»

Artigo do jurista português Fernando Guerra sobre uma (falsa) notícia, segundo a qual o Brasil iria desvincular-se do Acordo Ortográfico de 1990.

O noticiário da imprensa portuguesa veicula as razões que levaram numerosas personalidades da cultura do país a assinar o Manifesto-Petição contra o Acordo Ortográfico de 1990 [cujo protocolo modificativo foi ratificado pela Assembleia da República, no dia 16 de Maio de 2008] pelo qual se propõe a unificação ortográfica nos países de expressão oficial de Língua Portuguesa. (...)

1. Começo por três afirmações preliminares. Primeiro: uma declaração de desinteresses. Não tenho interesses económicos, dependências políticas ou outras, quando me dedico a analisar a questão do Acordo Ortográfico; aliás, as minhas posições nesta matéria não são novas, já que as defendo desde 1990. Segundo: uma declaração de interesse. (...)

Uma língua, uma ortografia
«Essencial a ratificação portuguesa»

«Não existe nenhuma razão lógica para que uma mesma língua mantenha tantas divergências ortográficas», sustenta nesta arigo o constitucionalista português Vital Moreira – em artigo transcrito, com devida vénia,  do  Público, de 18 de dezembro de 2007

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