Controvérsias Não há regra sem excepção/exceção Agradeço ao dr. José Neves Henriques as suas amáveis palavras. É através da controvérsia, certamente, que todos aprendemos, uma vez que ela nos obriga, como diz, "a observar, a pensar, a estudar e a resolver"; é também esse o meu objectivo, e é por isso mesmo que, mais uma vez, me permito discordar da sua explicação. Maria João Matos · 14 de fevereiro de 2003 · 7K
Lusofonias Ecuménica e científica Acaba de ser ligeiramente reestruturada e adaptada aquela que, há 5 anos, foi a primeira e continua hoje a ser a única Licenciatura em Ciência das Religiões de todas as Universidades Portuguesas. No momento em que, por exemplo, na França «republicana e laica», se discute o projecto da criação, em todas as Escolas, de uma disciplina obrigatória de História e Ciência das Religiões e em que fundamentalismos religiosos de vário género (desde os Islamitas aos Bushianos) ameaçam a paz, a boa... Fernando dos Santos Neves · 14 de fevereiro de 2003 · 4K
Pelourinho E a língua portuguesa? O primeiro canal da televisão pública portuguesa promoveu um debate sobre a música portuguesa. Ou melhor: sobre o défice de música portuguesa, especialmente via rádio. Nada mais premente - e útil - esta preocupação de a RTP dar ela própria o exemplo. Só é pena que não o faça também com a língua portuguesa, tão maltratada ela anda nos noticiários e programas televisivos e radiofónicos. No debate de sábado, dia 8, com tantos intervenientes a tropeçarem nos asneirentos "houveram" e "poderão haver",... José Mário Costa · 11 de fevereiro de 2003 · 1K
Controvérsias De novo, a vírgula de Saramago Fico muito agradecido à dr.ª Maria João Matos por ter discordado de mim, porque nada aprendo com quem está de acordo comigo. Aprendo, sim, com os que discordam de mim, porque me obrigam a observar, a pensar, a estudar e a resolver. E assim aprendo. E quanto mais e melhor aprender, mais e melhor posso ajudar o próximo. É para isso que estou neste mundo. Ora vamos lá: 1. "Uma língua que não se defende" não é o sujeito de "morre". José Neves Henriques (1916-2008) · 5 de fevereiro de 2003 · 25K
Lusofonias Falar Português bem ou mal Aproveito uma recente dúvida para retomar questões que vêm à tona em algum momento, de forma inexorável, sempre que o assunto é língua portuguesa. A primeira delas é: estabelecida uma escala de avaliação cujos extremos poderiam ser, respectivamente, duas quaisquer imagens correspondendo uma ao inferno outra ao paraíso, onde se encaixa o Português falado no Brasil? Ida Rebelo · 4 de fevereiro de 2003 · 4K
Pelourinho Como é que uma tragédia pode ser humanitária!? O recorrente maus uso do adjetvo humanitário em casos, com na guerra no Iraque, só há o seu contrio. . José Manuel Matias · 31 de janeiro de 2003 · 7K
Antologia // Moçambique A Fraternidade das Palavras O céuÉ uma m´bengaOnde todos os braços das mamanasRepisam os bagos de estrelas.Amigos:As palavras mesmo estranhasSe têm música verdadeirasó precisam de quem as toqueao mesmo ritmo para seremtodas irmãs. (...) José Craveirinha · 30 de janeiro de 2003 · 8K
Ensino Quo Vadis, Educação? O projecto de revisão curricular do Ensino Secundário em Portugal teve já a reacção de vários sectores como escritores e professores no que diz respeito à disciplina de Literatura Portuguesa que é remetida para um lugar menor, colocando-a como cadeira de opção para todos os cursos, excepto para os alunos de Línguas e Literaturas. Elsa Rodrigues dos Santos · 30 de janeiro de 2003 · 4K
Controvérsias Ainda a vírgula de Saramago Não concordo de modo algum com a explicação dada pelo consultor José Neves Henriques sobre esta questão. Independentemente de a vírgula estar correcta ou não (e eu acredito que sim, que esteja correcta), ela está lá entre o sujeito e o predicado. A expressão «uma língua que não se defende» é o sujeito de «morre» e não pode ser considerada, portanto, uma expressão isolada entre vírgulas, ou seja, intercalada. Maria João Matos · 17 de janeiro de 2003 · 3K
Pelourinho A língua portuguesa no Euronews A Comissão Europeia garantiu que a língua portuguesa se manteria nas emissões do Euronews, o canal de TV transeuropeu difundido no cabo [in www.publico.pt]. Ora aí está uma boa notícia, que, para já, põe fim aos rumores sobre o despedimento dos 16 jornalistas portugueses que asseguram em Lyon essas emissões na nossa língua. Mesmo que ela não seja propriamente bem tratada no Euronews por quem a devia mimar acima de tudo. Por razões profissionais e não só. José Mário Costa · 17 de janeiro de 2003 · 3K