Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Literaturwerksttat e Lyrikline, Akademie der Kunte, Ministério da Cultura português e Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões, patrocínios de empresas alemãs, poetas portugueses, brasileiros, angolanos, guineenses, são-tomenses, cabo-verdianos, moçambicanos e alemães, as línguas de Camões e de Goethe "trocando de rosa", como magnificamente escreveu Eugénio de Andrade sobre o acto de traduzir, tudo se conjugou para a hora e a vez da língua port...

«…os documentos que encontram-se em anexo a esta acta»

«Alguém pode-se lembrar…»

«Junto enviamos-lhe o seu cartão…»

«Nada mais exprime-se…»

Começa a ser cada vez mais comum ouvir construções deste tipo, quer na oralidade quer na escrita. Os exemplos não acabam.

O Brasil vai publicar, em Novembro deste ano, um novo vocabulário, por eles designado Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), edição da sua Academia Brasileira de Letras (ABL). Estará adaptado ao novo Acordo e terá 370 000 entradas.

«As expressões "dezenas de milhar" e "dezenas de milhares"  designam realidades diferentes», considera a nossa consultora Maria Regina Rocha, a propósito desta  antiga controvérsia – cujos principais pontos de vista se assinalam nos Textos Relacionados com este tema.

 

Aqui se publica, com a devida vénia, um extracto do editorial do Diário de Notícias de 16 de Julho de 2008, a propósito da VII Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 25 de Julho, em Lisboa, e da criação do Fundo da Língua, pelo Governo português.

 

Foi notícia em Março do ano passado: o Governo português destinou 9 milhões de euros para o relançamento do Algarve como destino turístico, com a transmutação do Algarve em "Allgarve".

O Verão está à porta e quem tencionar passar férias no Algarve terá de consultar a página do… "Allgarve": http://www.allgarve.pt/. O texto que aí se encontra sob o tópico «O que é o Allgarve» é aterrador. Não falo de falhas triviais (gravosas todavia) n...

Uma esmagadora maioria dos linguistas, académicos e editores portugueses consultados está contra o Acordo. Uma notícia do Jornal de Notícias.

 

Se a implementação do Acordo Ortográfico dependesse apenas dos resultados do processo de consulta, há muito que o projecto teria sido abandonado. Das 27 entidades contactadas, apenas duas se mostraram favoráveis.

Luís Figo e a política de língua

 

 

Em artigo publicado no "Diário de Notícias" de 9 de Julho de 2008, Vasco Graça Moura critica o Governo português por não haver promovido, previamente, um debate público sobre o anunciado plano para  a  promoção do português no estrangeiro.

 

Este Governo [português] não tem emenda. Continua agarrado às manifestações de fachada e a não se preocupar minimamente com o rigor e a correcção daquilo que faz ou anuncia que vai fazer.

Cartão amarelo para o jornal “The Ball”

Sobre o o uso do anglicismo naming e dos estrangeirismos em geral em registo noticioso (no caso, num jornal desportivo português) – «que deve ser, por definição, simples, claro e preciso», portanto, acessível mesmo a quem não saiba inglês – neste apontamento crítico do jornalista João Alferes Gonçalves, a que se juntou o que se defende para o espanhol e o francês, também.

Por Chico Viana

O texto que se segue foi enviado directamente ao Ciberdúvidas para divulgação. Os nossos agradecimentos ao autor.

Quem hoje observa os relatórios das bancas de correção de português depara-se com um fenômeno curioso: a relativa tolerância para com desvios à norma culta da língua. Os chamados «erros de gramática», tão valorizados outrora, parecem faltas menores. São pecados veniais, que por si não levam o aluno ao inferno da reprovação.