Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Um estilo de redacção que capta audiências

O artigo anterior foi dedicado à detecção de marcas linguísticas do discurso tablóide. Um desses sinais é o recurso a um nível de língua coloquial ou familiar. A linguagem activada no texto da notícia é a linguagem usada pelos falantes comuns, quando comentam este ou aquele caso de polícia, este ou aquele escândalo. A linguagem dos tablóides encerra o retrato da sua própria audiência.

Dos Jogos Olímpicos aos Paraolímpicos

Depois dos Jogos Olímpicos de Pequim, os Jogos Paraolímpicos. Tema para uma abordagem à volta de palavras ligadas ao atletismo. 

(...) Olímpico é uma palavra da família de Olimpo, a morada das divindades da mitologia grega, monte entre a Macedónia e a Tessália, e de Olímpia, cidade-berço dos mais famosos jogos da Antiguidade Clássica.

Um comentador desportivo da BBC foi despedido por ter levado a sua «criatividade» longe demais. Durante o relato de um desafio de futebol na Radio Manchester (BBC), Chris Price disse que a defesa de uma das equipas tinha «mais buracos que um avião espanhol». Choveram protestos dos ouvintes, Price foi obrigado a pedir desculpa e a BBC mandou-o exercitar a sua criatividade à procura de um novo emprego. (...)

É consensual considerar que existe bom e mau jornalismo. Assume-se que o jornalismo pode oscilar entre o entretenimento e a informação séria, entre o sensacionalismo e o relato de factos relevantes. Mas este é um juízo que normalmente é apresentado como assentando no senso comum.

Texto crítico - e sarcástico q.b. - ao critério prevalecente no Acordo Ortográfico da "fiel reprodução da fala" sobre a etimologia e a tradição da língua portuguesa, publicado pelo autor no blogue Biliotecário de Papel, do jornalista José Mário Silva, a 21 de Agosto de 2008.

 

O Acordo Ortográfico, segundo Gilberto Gil

Poucos dias depois de ter actuado como cantor no Funchal, Gilberto Gil demitiu-se de ministro da Cultura do Brasil (substitudo entretanto pelo sociólogo brasileiro Juca Ferreira), deu uma entrevista ao semanário português "Expresso", conduzida pela jornalista Sara Moura, de que respigamos a seguir algumas passagens — nomeadamente no que se refere à língua e ao Acordo Ortográfico.

(...)

P. — Qual é a sua opinião acerca do Acordo Ortográfico?

Chove sobre a gramática

 

 

O Instituto de Meteorologia português  previu que distrito se escreve com c antes do segundo t e falhou estrondosamente.

Prevêem-se outras borrascas se o trabalho de edição do sítio de quem nos fala do bom e do mau tempo não for entregue a quem saiba minimamente de gramática…

Alerta de um leitor do jornal “Público” sobre a transliteração de nomes escritos noutros alfabetos — e o que, sobre a matéria, recomenda o provedor do jornal português, Joaquim Vieira, em crónica do dia  17 de Agosto de 2008, intitulada «Ouvindo os leitores». A seguir, uma renovada chamada de atenção sobre a chamada «praga do Catual».

Artigo publicado no semanário "Sol" de 15 de Agosto de 2008, na coluna "Ver como se diz".

A "Lusa" publicou uma reportagem (30/07/08) sobre a grafia estropiada nos SMS e chats.

Das mais de 200 invocações do nome mãe de Jesus Cristo, Maria Regina Rocha escreve sobre três delas, em artigo publicado no "Diário do Alentejo" do dia 15 de Agosto de 2008, na sua rubrica quinzenal, «A vez... ao Português».