Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Deverá ou não empregar-se o artigo definido a preceder os nomes de localidades (cidades, vilas, povoações)? Vou apenas referir os nomes de localidades, e não os de continentes, países ou regiões.

Na denominação das localidades, a regra é a da ausência do artigo, como acontece, por exemplo, com os nomes das cidades portuguesas de Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. (...)

Artigo do presidente do conselho geral do Grupo Lusófona e reitor da Universidade Lusófona do Porto, Fernando Santos Neves, publicado no "Jornal de Letras" do dia 14 de Agosto de 2008.

 

Porquê Eusébio <i>Cup</i>?

O Benfica, o clube português com mais adeptos — adeptos portugueses, mas, provavelmente, também, com mais adeptos de outros países de expressão oficial portuguesa —, não encontrou melhor forma para homenagear o seu mais popular jogador de sempre, moçambicano de nascimento e português de nacionalidade, do que intitular o jogo (com o Inter de Milão) e o troféu atribuído ao vencedor de...  "Eusébio Cup".

O

Mais um exemplo da interminável cadeia de erros de português do "Público". A imagem reproduz um título da edição electrónica, mas isso não dá direito a redução de pena, muito menos a descriminação. Este é um dos casos que não suscita dúvidas:

discriminar é tratar de forma desigual;

descriminar é sinónimo de descriminalizar, que signifca «absolver do crime imputado, justificar, legalizar».

Quando somos crianças aprendemos a falar por imitação e interiorização de rotinas e padrões que instintivamente captamos na interacção com os adultos, em actividades sociais diversificadas. Antes de entrarmos para a escola já somos detentores de uma firme competência lexical e sintáctica.

Mais um texto anti-Acordo Ortográfico do linguista e filólogo António Emiliano, este sobre os dados quantitativos que sustentam a activação da nova reforma  gráfica da língua portuguesa. Artigo publicado origiráriamente no  "Diário de Notícias" de 26 de Julho de 2008.

 

 

Mais um artigo  anti-Acordo Ortográfico do linguista  português  António Emiliano, no "JN" de 13 de Julho de 2008. Desta feita, foca a alegada a instabilidade ortográfica gerada pelo nova reforma ortográfica da língua portuguesa do ponto de vista do ensino-aprendizagem.

 

Iliteracia à solta
 

  

O que dizer de quem (no “Público”) escreve “expectador”, em vez de espectador? E de quem (ibidem) não sabe que o pronome quem só se usa para pessoas? Ou, pior ainda, de quem ainda escreve (no “Correio da Manhã”) “interviu”, em vez de interveio? Iliteracia à solta...

«Existe até um nome para o uso excessivo do gerúndio: endorreia», escreve Luís Fernando Veríssimo, em crónica publicada no “Actual” do semanário “Expresso”, de 2  Agosto de 2008, intitulada “A matutar”. E propõe-nos «um dicionário alternativo da língua portuguesa, não com o significado que as palavras têm mas com o significado que deveriam ter»...

 

Presidenta, como quer que lhe chamem a presinte da Fundação José Saramago, ou  "a" presidente? Maestrina ou "a" maestro? E como chamar às mulheres poetas? Uma reflexão de Ana Martins, na sua coluna "ver como se diz", no semanário "Sol" de 2 de Agosto de 2008.