Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A assunção de que todo o pensamento está dependente da língua é o ponto de partida do artigo de Ana Martins no Sol.

 

Uma das vertentes do estudo sobre língua e a linguagem assenta no pressuposto de que a estrutura da língua determina a estrutura do pensamento. No primeiro quartel do século passado, Edward...

Texto de José Mário Costa editado na secção Cartas ao Director do Público de 16 de Setembro de 2008, reafirmando que a forma  recomendada é paraolímpico (e não "paralímpico" ou "para-olímpico"), a despeito de uma tese da autoria do professor Custódio Magueijo, da Universidade de Lisboa, que prefere a grafia "parolímpico".

Diga paraolímpicos

Artigo publicado no suplemento desportivo Sport, do Correio da Manhã de sábado, 13 de Setembro de 2008, sobre a forma "paralímpico".

Não se sabe quem foi o responsável por mais uma das tais calinadas que, de repente, se espalham como a gasolina em cima do lume e toda a gente – desde jornais, televisões, rádios, ao homem da rua, políticos, intelectuais, etc. – desata a dizer e a escrever ‘Jogos Paralímpicos’ ou a falar de ‘paralímpicos’!

Texto de Ana Martins no semanário Sol, sobre as dimensões linguística e cognitiva da metáfora.

A metáfora é vulgarmente definida como uma figura de estilo, própria do texto literário. São metáforas célebres o «fogo que arde sem se ver», de Camões, o «manto diáfano da fantasia», de Eça, ou o «comboio de corda que gira a entreter a razão», de Pessoa.

Artigo de Maria Regina Rocha no Diário do Alentejo de 12 de Setembro de 2008, na sua coluna A Vez… ao Português, sobre "a triste subserviência de responsáveis portugueses à língua inglesa".

Num dos passados domingos, na RTP1, ao serão, foi transmitida uma comédia americana produzida em 1996, Corações Roubados (título original: Two if by the sea), que começa com o roubo de...

Artigo do embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, sobre o falso caso do «primeiro nepotista lusófono», publicado no "Estado de S. Paulo", de 31 de Agosto de 2008

 

Ao ler no editorial do "Estado de S. Paulo", de sábado, 23 de Agosto, que o nepotismo era o produto residual "arraigado" da herança colonial portuguesa, senti reproduzida, pela multi-enésima vez, a referência à expressão em que Pêro Vaz de Caminha pede ao rei, na sua famosa Carta, emprego para um seu parente. 

«O deputado federal [brasileiro] Sarney Filho (PV-MA) atuou nos últimos 15 dias para convencer [o presidente] Lula a não ir à Natal...» Temos aqui um caso de uso indevido do acento grave, indicador da ocorrência de crase. Porquê? Explicação, com a devida vénia, da professora Thaís Nicoleti Camargo, na sua coluna “Dicas de português”, na página Uol Educação.

A insistência na forma "paralímpico(s)" — uma adaptação forçada do inglês 'paralympic', como aqui se lembrava, e a despeito, inclusive, do parecer da professora Margarita Correia — levou a este novo esclarecimento de Maria Regina Rocha, a pedido da RTP. Apesar desse pedido, a própria RTP ignorou posteriormente ambos os esclarecimentos prestados.

 

Ainda: sobre alguns prós e alguns contras do Acordo Ortográfico e sobre os recursos disponíveis para bem escrever em função das novas regras.

 

Paraolímpico (e não “paralímpico”, nem “para-olímpico)

Parecer da linguista Margarita Correia, solicitado pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude sobre a grafia de paraolímpico — e não para-olímpico nem, muito menos, “paralímpicos”. Os argumento nesta transcrição, por autorização expressa da autora e da Associação de Informação Terminológica, sob o título original “Paralímpico vs. para-olímpico vs. Paraolímpico”.