Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O relativo onde é, muitas vezes, usado incorrectamente, dando origem a um erro sintáctico que passa despercebido aos olhos menos atentos.
As frases seguintes contêm exemplos deste erro tão comum:

1 – *«Este foi o jogo onde a nossa equipa obteve melhores resultados.»
2 – *«Ninguém faltou à reunião onde se aprovou o novo regulamento.»
3 – *«O negócio onde se envolveram foi pouco lucrativo.»

Onde </s...

Hoje em dia, parece provocar pânico geral o uso da forma mais bem, pelo que muita gente opta pela solução que considera mais correcta, mais segura, mais elegante, até: melhor.

Nada contra o uso desta forma. Mas também nada contra o uso da primeira. O pior é quando uma e outra são erradamente usadas...

(...)

Um texto da autora de Romanceiro da Inconfidência, quando a reforma ortográfica de 1943 a levou a ter de trocar o (até aí) tradicional Meirelles pelo novo Meireles

 

Muita gente me pergunta se deixei de escrever o meu sobrenome com letra dobrada devido à reforma ortográfica; e quando estou com preguiça de explicar, digo que sim. Mas hoje tomo coragem, abalanço-me a confessar a verdade, que talvez não interesse senão aos meus possíveis herdeiros.

Se os dicionários que compramos nas livrarias incorporassem toda a informação dos dicionários electrónicos, teríamos de levar um carrinho de supermercado para os adquirirmos.

Os dicionários via Internet, quando não autênticas enciclopédias, são úteis, por exemplo, na consulta de plurais e de conjugações verbais. O plural de pêra leva acento? E o plural de júnior? O condicional do verbo partir na 2.ª pessoa do plural leva acento? Onde?

A recorrente dúvida na utilização do porque e do por que nas frases interrogativas aqui clarificada – segundo a norma do português de Portugal (que não a do Brasil) –, neste trecho integralmente retirado, e com a devida vénia, da Gramática-Prontuário da Língua Portuguesa, de Álvaro Garcia Fernandes (Lello Editores, págs. 175-177).

 A)  Qual a causa/a razão por detrás da acção?

 

Variante 1):  advérbio interrogativo “porque” – com a variante tónica “porquê

«Na língua, quem deve a quem? Os portugueses devem cobrar juros por terem cedido o português [ao Brasil]? Ou os portugueses têm de pagar salário a quem tão bem cuida da menina dos seus olhos?» Crónica do jornalista português Ferreira Fernandes, publicada no Diário de Notícias de Agosto de 2010, sob o título original Sucesso incrível de exportação lusa.

A respeito de algumas perguntas ou comentários relativos ao português da Galiza ou galego, permito-me precisar:

1. -  Antes de mais, a formalização da língua não define "per se" a condição dessa língua. Se as falas galegas são uma forma de português, qualquer formalização que for não poderá mascarar a condição lusófona dessas falas, salvo no caso de elas serem substituídas por outra língua.

Prezados colegas, vejo isto no seu serviço:

«[Pergunta | Resposta]

Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)

[Pergunta] Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua po...

A questão normativa na Galiza

Na sequência da publicação da resposta "Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)", foram recebidas algumas observações que fazem eco da complexidade da situação linguística galega. A resposta em causa foi, entretanto, alterada, mas aqui ficam as reacções por ela suscitadas.

Já se tornou um hábito o Diário de Notícias (DN) distribuir, nos meses de Verão, uma colecção de livros. São normalmente pequenos livros de bolso de bons autores. Já se tornou um hábito também essas edições terem, por vezes, pouca qualidade, quer do ponto de vista da obra de livro, quer sobretudo do cuidado posto na revisão dos textos. Este ano não foi excepção. É óbvio ...