Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Sobre as orações relativas sem antecedente expresso:

[Pergunta] Antes de mais nada, parabéns pelo site. Sei que já analisaram questão parecida antes, mas gostaria muito de nova análise, com cautela. Posso até estar errado, mas preciso dividir isso com pessoas mais capazes que eu. A primeira vez que li em uma gramática que o qu...

No consultório, a propósito da ocorrência de quem em frases como «quem vai ao mar perde o lugar», um consulente do Rio de Janeiro, o professor Fernando Pestana, propôs classificar essa palavra como pronome indefinido, tendo o consultor Pedro Mateus dado o seu parecer. A discussão do tema, que está longe de reunir o consenso dos gramáticos, prosseguiu, e a ela se juntou o consulente Virgílio Dias, que entendeu dar também o contributo. Os textos que se seguem dão conta deste debate:

Na SIC Notícias, passou o documentário intitulado Dividocracia. Esta palavra, um neologismo entrado por via do inglês debtocracy, não está dicionarizada, mas já tem algum lastro de uso, como se constata pelas 40 600 ocorrências da palavra em português reportadas pelo Goog...

Vasco Graça Moura, dirigindo-se à troika que impôs medidas restritivas no combate à crise económica e financeira que assola Portugal, insiste na tese de a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 acarretar prejuízos elevados.

O chamado Acordo Ortográfico (AO) contém defeitos gravíssimos, altamente lesivos da língua, da identidade e da cultura nacionais, cujos valores são protegidos na Constituição da República e no Tratado de Lisboa.

Uma reflexão — publicada no semanário Expresso de  2/07/2011 — sobre a nova acepção dada à palavra reforma, nestes tempos em que, em nome da crise e da austeridade económica que varre em particular Portugal e os demais países periféricos da União Europeia, o que está a ser aplicado  está a pôr em causa precisamente o que foram as verdadeiras reformas ao longo dos tempos.

Já antes, a leitura do semanário Expresso me havia chamado a atenção para o uso da palavra bloguer:

«Ouvimos um painel de especialistas internacionais e de blogueres nacionais […]» (Revista Única, de 25 de Junho de 2011, p. 56).

Uma semana depois, o o caso repetiu-se, agora no singular:

«Palavras só comparadas com a violência usada pelo bloguer para falar de Sócrates» (Primeiro Caderno, de 2 de Julho de 2011, p. 11).

Qual a regra gramatical que permite a forma <i>presidenta</i>?

A propósito da eleição de uma mulher para a presidência da Assembleia da República, em Portugal — e depois do que já ocorrera com a eleição de outra mulher para a chefia do Estado brasileiro —, volta a surgir a dúvida: «a presidente», ou «a presidenta»?

A forma recomendada é «a presidente» (do latim praesidens, praesidentis).

«Para os repórteres portugueses que marcaram presença na conferência [de imprensa, em Londres] e, certamente, para quem assistiu, em Portugal, via TV, à apresentação de [André] Villas-Boas, o desconsolo inevitável de ...

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Vasco Graça Moura considera que a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 traz «custos terríveis» aos portugueses, agravando o cenário de crise nos sectores do ensino e da edição de livros escolares. José Mário Costa não concorda: tais custos são irrelevantes e, até 2015, há tempo para o mercado livreiro se adaptar às novas regras, com as reedições facilitadas com o recurso, graciosamente, ao conversor ortográfico Lince. Dois pontos de vista opostos que são desenvolvidos nos seguintes textos:

Rebatendo a argumentação de Vasco Graça Moura, desenvolvida no artigo "O reino da insensatez", José Mário Costa afirma que são irrelevantes os custos da aplicação do Acordo Ortográfico em Portugal.

In "Diário de Noticias" de 1 de Julho de 2011.