Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«O carro dormiu aqui fora»

A prosopopeia contemporânea vai além dos animais das fábulas, havendo também objetos que pensam, agem e falam à semelhança das pessoas, como o "carocha"/"fusca" Herbie ou os carros angolanos, que dormem na rua. Mas aquilo que o Professor Ferrão explica, em mais uma crónica de Edno Pimentel, é o uso do verbo dormir para referir passar a noite, seja para os carros estacionados ou para os guardas em serviço noturno.

 

 

Lendo o que se escreve na comunicação social portuguesa, Paulo J. S. Barata dá com outro erro recorrente, o da troca de houve por ouve.

É realmente inaceitável como num jornal de referência como o Expresso (n.º 2119, de 8 de junho de 2013, "Caderno Principal", p. 6) se deixa passar uma destas!

Crónica do jornalista Wilton Fonseca acerca de Clarice Lispector e da exposição que se encontra patente na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Outro equívoco frequente assinalado por Paulo J. S. Barata.

«Querer não é poder. Quem pôde quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há de poder, porque se perde em querer.»
Fernando Pessoa

Um apontamento de Paulo J. S. Barata sobre mais um caso caricato de troca de palavras.

O Expresso (n.º 2119, de 8 de junho de 2013, Atual, p. 7) traz um extenso texto sobre a descoberta de uma versão inédita do primeiro poema publicado de Luís de Camões que ficou conhecido como "Aquele último exemplo".

Wilton Fonseca comenta o resultado de uma pesquisa elaborada a partir da base de dados do conhecido motor de busca Google acerca dos vocábulos usados com mais frequência nos últimos quinhentos anos em publicações de língua inglesa.

 

Só fui para lá

A utilização dos verbos trazer e levar pode levantar algumas dúvidas, visto que há contextos em que podem ser correferenciais, mas na generalidade dos casos estes verbos denotam eixos de movimentação opostos. A troca do verbo trazer pelo verbo levar muda o sentido do movimento, mas há falantes para quem o sentido do verbo, e consequentemente do movimento, é o inverso. É disso que nos dá conta esta crónica do Professor Ferrão, assinada por Edno Pimentel no jornal angolano Nova Gazeta.

 

 

«O meu marido não pode ter outra. Não gosto de ter inreval.»

As rivalidades entre mulheres no amor são o mote de mais uma crónica do Professor Ferrão, do jornal angolano Nova Gazeta. Edno Pimentel escreve sobre o uso do termo "inreval" em Angola para designar uma adversária ou uma concorrente na disputa do mesmo homem.

 

Não que eu goste de ouvir conversas alheias, mas, às vezes, as pessoas falam tão alto, que… pronto. Acabo ouvindo.

Os resumos dos filmes e outros programas dos canais por cabo portugueses teimam num velho erro, assinala Paulo J. S. Barata.

Por uma nova ideia de lusofonia

 

Texto com o título original galego "Por unha nova idea de lusofonía", em linha no sítio Praza Pública e da autoria de X...