Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Com 800 anos e ainda menina

«O Português como grande língua internacional contemporânea é, afinal, uma novidade: bem vistas as coisas, não tem ainda 40 anos. Nasceu assim com a independência das antigas colónias e a escolha inteligente dos novos países; e consolidou-se na CPLP

Artigo do principal dinamizador do Manifesto 2014 – 800 anos da Língua Portuguesa, que celebrou a 27 de junho de 2014 os oito séculos do mais antigo documento oficial escrito na nossa língua, publicado no mensário “JL” de 25 de junho de 2014.

 

 

Os perigos da

 

«A dinâmica de pluralidade e de diversificação que atinge a língua portuguesa confronta-se com um desafio: o de fazer dela um fator de produção e difusão do conhecimento. Para isso, carecemos de um idioma de modelização científica com coesão e com rigor conceptual.» Artigo publicado no mensário português "Jornal de Letras", de 25 de junho de 2014.

A velhíssima mãe e os seus diferentes filhos
Frontal discordância com o Acordo Ortográfico de 1990

 

«É sempre ingrato falar de algo tão usual como a língua, mas talvez seja por muito falarmos dela, com euforia e sem tino, que a ela sempre voltamos, como náufragos sem madeiros que nos valham num mar imenso. Vamos, pois, à língua e aos seus futuros» —  escreve neste artigo o jornalista Nuno Pacheco a propósito da celebração da passagem de oito séculos sobre o primeiro documento oficial em português, o testamento de D. Afonso II, retomando a sua frontal discordância com o Acordo Ortográfico de 1990.

 

 

Língua portuguesa, recurso fabuloso

Texto do deputado português José Ribeiro e Castro sobre o significado das comemorações à volta dos 800 anos do primeiro documento oficial em português, o testamento de D. Afonso II.

 

 

«Foi mera

A  dupla coincidência de duas alunas apanhadas com as provas copiadas uma da outra e na confusão com a palavra "consciência" – em mais uma crónica do autor, à volta dos usos do português em Angola. In semanário "Nova Gazeta", de 27/06/2014.

 

 

Não é possível que duas pessoas escrevam, num texto de tema livre, exactamente da mesma maneira, com as mesmas vírgulas, acentos e, como se não fosse suficiente, com os mesmos erros ortográficos.

Oito séculos, oito palavras, oito países

A riqueza e diversidade da língua portuguesa idioma oficial dos oito países da CPLP – passam, também, por um sem-número de palavras de significado e utilização especificamente nacionais. Recordemos oito delas a título de exemplo, na data que assinala, simbolicamente, os oitocentos anos do primeiro documento oficial escrito em português. (...)

Depois de uma anterior crónica sobre este mesmo tema, Wiilton Fonseca retoma o mau uso no audiovisual português de um adjetivo que, pelo seu próprio significado, não admite... nem "mais", nem "menos". Crónica publicada no jornal "i" de 26 de junho de 2014.

 

 

Se contados, os pontapés na gramática dos enviados especiais [portugueses] ao Brasil para cobrir a Copa superariam em número os que os jogadores portugueses desferiram em campo.

Alguém imagina o Presidente da Alemanha, em Bona, <br> discursando em português?

«O  chefe de Estado  alemão, Joachim Gauck, terminou esta quarta-feira [26/06/2014] a sua visita oficial a Portugal com uma deslocação à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Foi o primeiro Presidente de outro país a visitar esta instituição. "Uma enorme honra", para uma "instituição antiga que quer ser sempre jovem", salientou o provedor, Pedro Santana Lopes, no seu discurso de boas-vindas, uma parte do qual feito, por cortesia, em alemão.»

 

Que faremos com esta língua?

«Desde há décadas e para além daquela retórica estafada, [em Portugal] pouco ou nada tem resultado do discurso político em torno da língua portuguesa. [Por isso] celebre-se (...) o Dia Internacional da Língua Portuguesa, mas não apenas para tranquilidade da culposa consciência daqueles que pouco ou nada fazem por uma política de língua responsável.» Artigo dado à estampa na edição do jornal "Público" de 25 de junho de 2014.

 

 

 

 «[…] o PSD cerrou baterias e não tem poupado o Tribunal Constitucional desde o  último acórdão».

Governo Sombra, TSF, 14 de junho de 2014, 10h53