Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O ó, que som tem?<br> Até um tambor nos falou de fonética
A relação grafia-fonia

«Para quem acha que «a fonética não se guia nada pela escrita», nada melhor do que ler esta passagem da Nota Explicativa do Acordo (AO90): «Pode dizer-se ainda que, no que respeita às alterações de conteúdo, de entre os princípios em que assenta a ortografia portuguesa se privilegiou o critério fonético (ou da pronúncia) com um certo detrimento para o critério etimológico.»

 Artigo da autoria do jornaista português Nuno Pacheco,  transcrito, com a deviida vénia, do matutino Público de 25 de julho de 2024, sobre a relação entre escrita e fonética na língua portuguesa e no que  o Acordo Ortográfico de 1990 influenciou a pronúncia e a ortografia das palavras. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945

Foi você que pediu uma tradução em brasileiro? Vai ter
O mito da unificação ortográfica e linguística

«Reconhecer as variantes do português e lidar com elas sem complexos é mesmo a melhor unificação que podemos ter» – considera o jornalista português Nuno Pacheco, em artigo de opinião transcrito, com a devida vénia, do jornal Público de 30 de maio de 2024. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

Sabem quem quer rever o Acordo Ortográfico? A CPLP
A Assembleia Parlamentar da CPLP de 17 de abril de 2024

«A Assembleia Parlamentar da CPLP chegou a um consenso sobre a necessidade de rever o AO90. E agora, o que se segue?» A pergunta é do jornalista português Nuno Pacheco, que a faz em artigo publicado em 15 de maio no jornal Público. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.



A língua portuguesa, a campanha <br> e a São(ta) ignorância
O Acordo Ortográfico na campanha eleitoral da legislativas de 10 de março de 2024

«Quando se lhe expõe a cauda, por sinal pouco limpa, vêm à superfície os assanhamentos do costume, sem grande novidade. E isso é de novo visível nos quase 100 comentários suscitados pelo artigo de Pacheco Pereira.»

Considerações de Nuno Pacheco, num artigo de opinião publicado no jornal Público no dia 22 de fevereiro de 2024 (escrito de acordo com a ortografia de 1945), em que aborda questões de ortografia nas campanhas políticas portuguesas para as eleições legislativas de 10 de março de 2024.

Voltámos à “recepção”? <br>  Mas afinal que país é este, hã?
Os erros induzidos pelo Acordo Ortográfico de 1990

«Ironias à parte, é de facto extraordinário como de vez em quando, nos órgãos de comunicação social portugueses, há palavras bem escritas no meio da traficância quase extraterrestre que nos vem contaminando a expressão gráfica (e, já agora, em certas palavras também a fala) desde há uns catorze anos a esta parte, a pretexto do chamado Acordo Ortográfico de 1990 (AO90)» – opina o jornalista português Nuno Pacheco a respeito do estado da ortografia em Portugal num artigo incluído no jornal Público em 31 de agosto de 2023. Texto escrito conforme a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.

Acordo Ortográfico de 1990: o rei vai nu
Ainda a propósito de Félix

«João Félix e um João Feliz só se distinguem segmentalmente pela vogal da primeira sílaba dos respectivos apelidos. A pronunciação de Félix é uma excepção linguisticamente justificada. No entanto, soube há pouco tempo, o próprio João Félix, apesar de lhe terem indicado a regra, adopta a pronunciação que vai contra a norma (final /ks/).»

Observações de Francisco Miguel Valada, publicado no suplemento Ipsílon do jornal Público no dia 28 de julho de 2023, acerca de algumas incoerências na pronúncia de nomes próprios e da postura de determinadas figuras em relação ao Acordo Ortográfico de 1990. O texto segue a norma ortográfica de 1945.

A língua, a ortografia, voluntarismos e bajulações
A ideia de uma “língua portuguesa” igual para todos

«Foi o erro de se achar que havia uma “língua portuguesa” igual para todos, quando já era saudavelmente diferente consoante as geografias, que conduziu ao desastre do Acordo Ortográfico de 1990», sustenta o jornalista Nuno Pacheco em artigo de opinião incluído no jornal Público em 4 de maio de 2023. Texto escrtito segundo a norma ortográfica de 1945

Dicionário da Academia: <br>uma óptica, muitas “deceções”
Sobre o atualizado Dicionário da Língua Portuguesa , via digital

«A transposição do antigo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, coordenado por Malaca Casteleiro, baseou-se na adaptação da ortografia de 1945 (nele usada) à de 1990, exceptuando as citações de textos antigos. Com um truque: para cada palavra, usa-se um “ou” que soa algo hipócrita.» São cnsiderações muito críticas do jornalista Nuno Pacheco, a propósito do lançamento da versão digital do atualizado dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, num artigo de opinião incluido no jornal Público em 27 de abril de 2023. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

Se o “acordo” nem para isto serve,  <br> livrem-se dele de vez
Sobre as variedades linguísticas codificadas do português nos exames nacionais
«Que tal aceitarem que o português tem variantes, também ortográficas, e que é conhecendo-as e sabendo conviver com elas que se fará o nosso futuro?», pergunta o jornalista português Nuno Pacheco, em mais um artigo* anti-Acordo Ortográfico de 1980, a propósito de uma proposta da Associação de Professores de Português para o Instituto de Avaliação Educativa (Iave) criar «um grupo de trabalho no seu conselho científico para discutir a aceitação das variedades linguísticas codificadas do português nos exames nacionais».
 
 * in jornal Público do dia 20/102022. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Secção de voto? Já procurou por seção? Ou sessão?
O Acordo Ortográfico nas eleições portuguesas de 30 de janeiro de 2022

«Graças ao AO90 e às suas trapalhadas de duplas grafias e facultatividades, temos nestas legislativas secções de voto, mas também “sessões” (como já se viu na RTP ou em câmaras como a do Barreiro) ou “seções”, grafia usada no Brasil, mas que em Portugal é considerada inexistente pela Academia das Ciências de Lisboa e pelo próprio IILP

Artigo de opinião do jornalista Nuno Pacheco, oponente do Acordo Ortográfico de 1990 sobre o lugar que este ocupou nas discussões políticas da campanha para as eleições legislativas antecipadas, realizadas em Portugal em 30 de janeiro de 2022. Texto incluído na edição de 27 de janeiro de 2022 do jornal Público, escrito segundo a norma ortográfica de 1945, adotada no texto original.