A expressão Pandora Papers teve origem numa investigação jornalística a 12 milhões de ficheiros com origem em 14 escritórios de advocacia especializados em registar companhias em alguns dos maiores paraísos fiscais do mundo, como o Panamá, as Ilhas Virgens Britânicas ou as Baamas.
Este trabalho deu origem à «maior fuga de informação» sobre paraísos fiscais da História, expondo os negócios secretos e o património escondido de 35 líderes mundiais (atuais e antigos) e de mais de 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, entre os quais Portugal.
A documentação revelada designa-se por Pandora Papers e deve escrever-se com inicial maiúscula nas duas palavras, uma vez que se refere a um nome próprio, o título de um projeto de pesquisa. No entanto, na imprensa escrita e nos rodapés televisivos, isso nem sempre acontece.
Tratando-se de um estrangeirismo, deverá, portanto, escrever-se também em itálico.
Como sugestão, poderemos dizer, em português, Documentos Pandora.
Cf. Pandora Papers: os políticos e chefes de Estado que já reagiram em público às acusações + Entenda por que bilionários dos EUA não estão no Pandora Papers