A escrita dá forma gráfica às palavras, procurando representar o mais fielmente possível as particularidades dos sons da fala, da pronúncia de cada fonema. No entanto, nem sempre se torna claro o modo correto de se pronunciar certas palavras a partir da sua grafia. É o que sucede, por exemplo, com a pronúncia de palavras de origem estrangeira (Ivens =”ivens”, "aivães", aivẽis" ou "áiveneze"?). Por isso, a acentuação gráfica tenta materializar as caraterísticas das sílabas tónicas, marca de diferença de outras palavras idênticas (condição impeditiva para a homografia?). Como elemento distintivo da pronúncia, em que medida é que o Acordo Ortográfico introduziu alterações à acentuação gráfica?
O que significa «ópio social»? E qual a diferença entre recensão e análise críticas? Semana, horas e minutos são coletivos? É de regra flexionar-se qualquer adjetivo que ocorra numa expressão com um nome? Do valor de uma metáfora que se vulgarizou à especificidade de conceitos de natureza prática, perguntas que requerem o estudo da relação entre o léxico, a semântica e a morfologia.
Há muitas frases em que o pronome quem faz parte do sujeito, colocando questões não só a nível da pontuação como também da sua análise sintática. Assim, a sintaxe marca também presença nas respostas da atualização do consultório.
Estão abertas as inscrições (desde 2 de maio) para os cursos da Escola de Verão (EV) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa — distribuídos por 16 áreas, de entre as quais a Linguística e a Literatura Portuguesa —, cuja oferta dispõe de várias opções em cada área. Estes cursos são acreditados, em formação adequada, para os professores dos ensinos Básico e Secundário. Mais informações aqui.
O Centro de Linguística da Universidade do Porto vai realizar – em maio e junho — seminários abertos sobre Historiografia Gramatical.
A Ciberescola, na página dos Cibercursos vai promover a aprendizagem em "tandem". A aprendizagem em "tandem" corresponde a um trabalho colaborativo entre dois falantes nativos de línguas diferentes, em que um pretende aprender a língua do outro. Por exemplo, um falante nativo do alemão que queira desenvolver as suas capacidades de conversação em português pode encontrar-se via internet com um falante nativo do português que, por sua vez, queira desenvolver as suas competências de alemão. Metade do tempo da sessão é dedicada a uma língua e a outra metade é dedicada a outra língua.
O sistema funcionará por convite, o que permite ter algum controlo, para efeitos de segurança, sobre os membros envolvidos, ainda que as sessões não sejam monitorizadas.
Para qualquer pedido de esclarecimento, por favor contactar Ana.Martins@ciberduvidas.pt.
Ainda na secção Cibercursos, a Cibesescola vai alargando a sua base de dados dos recursos (fichas, guiões e textos de leitura intensiva) para professores de português língua não materna. Destacam-se as fichas sobre vocabulário do campo lexical da culinária (Vocabulário sobre comida), bem como sobre o uso dos tempos verbais numa narrativa (Pretéritos perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito) ou sobre o uso do presente do conjuntivo (Presente do conjuntivo: usos).