1. A Ciberescola da Língua Portuguesa, plataforma de recursos interactivos e cursos a distância de apoio ao ensino do português, foi oficialmente apresentada, no Portugal Tecnológico 2010, que decorreu esta semana, em Lisboa. Da iniciativa do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e com o apoio do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), do Ministério da Educação português, no âmbito do Plano Tecnológico da Educação, este novo sítio na Internet disponibilizará o acesso gratuito a um conjunto estruturado de exercícios interactivos que regista o percurso/progresso de cada aprendente-utilizador. O público-alvo são alunos dos diferentes sistemas de ensino ou simplesmente pessoas que querem aprender português (não têm de estar inscritas em nenhum estabelecimento de ensino); mas também, obviamente, os professores, para quem se disponibilizam guiões de utilização dos exercícios nas aulas. Mais informações aqui.
2. A Ciberescola da Língua Portuguesa, a par do Plano Tecnológico da Educação nas escolas portuguesas, é justamente o tema em foco nas emissões dos programas Língua de Todos (sexta-feira, 24 de Setembro, às 13h15*, na RDP África; com repetição no dia seguinte às 9h10*) e Páginas de Português (Antena 2, dia 26, 17h00*). Estes programas estão também disponíveis em podcast, na página da rádio e da televisão públicas portuguesas, na Internet.
3. O relançamento da promoção do português como língua de trabalho em organizações internacionais como a SADC, a CEDEAO e a União Africana foi recentemente discutido no encontro dos ministros e secretários de Estado dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Nova Iorque. O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, em declarações à comunicação social, manifestou o desejo de se alcançar uma «língua utilizável» tendo em vista a sua inclusão entre as línguas oficiais das Nações Unidas; porém, a falta de escritórios de tradução e interpretação nas conferências atrofia o uso do português nas referidas organizações africanas, onde por ironia já é idioma oficial.