Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Por Ciberdúvidas da língua Portuguesa

1. A jusante da recente polémica gerada no Brasil em torno de "os livro", e concordâncias similares, presentes no livro escolar Por Uma Vida Melhor, Sírio Possenti, no seu espaço regular do Terra Magazine, desenha a caricatura da pseudo-investigação feita pelos media sempre a campear em questões de língua e usos linguísticos. Um texto, simplesmente, sarcástico.

2. Mas, ainda: aceitando que só a norma culta é válida, como explicar a dicionarização de bitaite, por exemplo?

3. Défice, juros, rating, dívida, mercados, bolsasbancarrota... é este o campo lexical que invade os media e as redes sociais. E um caso particular de publicidade.

4. No programa Cuidado com a Língua!* do dia 30 de Maio, na RTP 1, por volta das 21h05**, o actor Joaquim Monchique é o convidado, à volta de carcaças, papo-secos e de todo o mundo de uma padaria de muitas e curiosas expressões linguísticas. Por exemplo, «ganhar o pão com o suor do seu rosto» e a sua origem bíblica. E, entre alguns dos habituais tropeções e outros pontapés na gramática (por exemplo, o recorrente “precaridade”), falar-se-á ainda das novas regras do uso hífen, na rubrica O que (não) muda com o Acordo Ortográfico.

* Com repetição nos demais quatro canais da televisão pública portuguesa, ficando ainda disponível na página da RTP na Internet, no sistema podcas

** Hora oficial de Portugal continental.

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Com o novo Acordo Ortográfico, caem as consoantes mudas no interior das palavras, como em ruptura. Mas, havendo já a variante (dicionarizada) rotura, como vamos passar a escrever: rutura, ou rotura? Ou ambas, como até aqui? O esclarecimento destas dúvidas pode ser ouvido no programa Língua de Todos de sexta-feira, 27 de Maio (às 13h15*, na RDP África; com repetição no dia seguinte, às 9h15*).  Para além destas, duas outras questões são objecto de resposta: as formas-padrão para as citações de artigos ou referências a determinadas obras; e como se diferencia a frase do enunciado?

Na emissão de Páginas de Português de domingo, 29 de Maio (às 17h00, na Antena 2) reflecte-se sobre vários temas: as competências dos alunos portugueses para a produção escrita, numa conversa com a professora Maria Antónia Coutinho, do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa; o termo economês, muito recorrente no espaço mediático, nestes tempos de crise; a confusão entre realizar e compreender.

*Hora oficial de Portugal continental.

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1. Esta Língua que nos Une é o título do 5.º Seminário Internacional RDP África, que se realiza em 26 de Maio, pelas 18h00, no Auditório Agostinho da Silva da Universidade Lusófona, em Lisboa. Este evento tem por oradores convidados o vice-presidente do Instituto Camões, Mário Filipe, do linguista moçambicano Gregório Firmino, da Universidade Eduardo Mondlane, e de Margarita Correia, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e vice-presidente do ILTEC. De referir ainda que a sessão, com entrada livre, está também aberta ao debate e às intervenções da plateia.

2. Em Minde (Centro de Portugal) — terra conhecida pelo minderico —, localiza-se o Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social (CIDLeS), que no dia 29 de Maio, pelas 16h00, no Cine-Teatro São Pedro em Alcanena, se dá a conhecer numa palestra subordinada ao tema O CIDLeS e as Línguas Ameaçadas na Europa: Da política de língua às tecnologias da línguagem. Mais informação aqui. E ainda sobre o minderico ver também aqui.

3. Entre as novas respostas, o relevo vai para um provérbio — discutível, como todos eles: «beleza não põe mesa». No Facebook, encontra-se igualmente disponível uma selecção dos conteúdos do consultório e das demais rubricas.

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1. Do Brasil, continuam a chegar ecos da polémica suscitada pelo lançamento de um livro para alfabetização de adultos. Quem defende a obra assinala que o chamado «falar errado» é um sistema coerente, mais acessível do que a «norma culta», para apoiar o processo de aprendizagem da palavra escrita. Mas, afinal, o que é a norma? Quem a fixa? Para reflectir sobre este tema, propomos a leitura de um texto de Ivo Castro, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, bem como das seguintes respostas em arquivo:

 

2. Toponímia, sintaxe, pontuação, relações lexicais e formação de palavras são as áreas linguísticas abordadas nas novas respostas em linha no consultório. Lembramos que uma selecção dos conteúdos do Ciberdúvidas também se encontra no Facebook.

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1. A língua portuguesa tem mais de oitocentos anos de história e milhões de falantes espalhados pelo mundo, mas este facto continua a não ser devidamente valorizado em certas esferas do poder. É uma conclusão a tirar das notícias sobre o fórum A economia das línguas portuguesa e espanhola, recentemente realizado em Lisboa. À margem deste evento, a presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, considerou que «é necessária uma maior consciência colectiva» da importância da língua portuguesa. O deputado português José Ribeiro e Castro, por seu lado, reconheceu aos empresários «uma nova atitude», mas acusa muitos políticos de inconsciência, recordando o afastamento do português do sistema de patentes europeu.

2. Com a aproximação das eleições em Portugal, os políticos em campanha falam em bancarrota. Qual a origem desta palavra? A resposta encontra-se em arquivo, aqui, no Ciberdúvidas.

3. A etimologia também é tema da actualização do consultório, que aborda ainda tópicos respeitantes às abreviaturas, à sintaxe e ao significado de termos linguísticos. Uma selecção destas novas respostas, bem como dos conteúdos de outras rubricas, está sempre disponível no Facebook.

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1. Um guia rápido para aplicação da nova ortografia encontra-se já disponível nas páginas da Internet dos Ministérios da Educação e da Cultura, estando previsto acontecer o mesmo nos demais ministérios do Governo português. O documento é da responsabilidade da mesma  equipa de linguistas que elaborou o Vocabulário Ortográfico do Português (VOP) e  o conversor Lince  – ferramenta de conversão automática de texto para a nova grafia –, ambos acessíveis de forma gratuita no Portal da Língua Portuguesa e recomendados oficialmente  em Portugal.

Segundo a Resolução do Conselho de Ministros n.º 375/2010 especificamente destinada a este assunto, o Acordo Ortográfico passa a ser aplicado nos ensinos básico e secundário a partir do mês de Setembro e, quatro meses mais tarde (ou seja, em Janeiro de 2012), em todos os demais organismos e publicações do Estado português. Até lá, ficou determinado no ponto 5: « (...) que, a partir de 1 de Janeiro de 2011, cada departamento governamental desenvolva iniciativas de informação e de sensibilização e assegure a divulgação de conteúdos, previamente articulados, no respectivo sítio da Internet, para esclarecimento da aplicação do Acordo Ortográfico».

Outra ferramenta importante para uma mais fácil e rápida adopção da nova grafia do português são os correctores ortográficos já harmonizados pelo VOP do ILTEC lançados pela Microsoft, o Office 2007 e o 2010. Os programas gratuitos (Open Office, Firefox, etc.) deverão estar prontos brevemente.

2. Destaque neste dia para os dois últimos textos integrados na nossa base de dados: um do professor Fernando Cristóvão e outro do nosso colaborador Paulo Barata.

3. No Cuidado com a Língua!* do dia 23 de Maio, segunda-feira, às 21h30**, na RTP 1, depois do Telejornal: Porque se diz calças, ou um par de calças, e não "(uma) calça"? E qual a relação entre calças e calçado? O actor Miguel Guilherme, no papel de alfaiate, é o convidado do programa deste dia. Nele se fala, também, de alguns femininos e plurais… "traiçoeiros". Por exemplo, sobre o feminino “alfaiata” ou sobre a pronúncia de “acordo”, no plural. Ou, ainda, dos acentos que caem com o Acordo Ortográfico.


* Com repetição nos demais quatro canais da televisão pública portuguesa, ficando ainda disponível na página da RTP na Internet, aqui.

** Hora oficial de Portugal continental.

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Qual é o plural de scanner? E o seu aportuguesamento? E as diferenças entre pedómetro/podómetro e promulgar/homologar? As respostas podem ser ouvidas na emissão do programa Língua de Todos de sexta-feira, 20 de Maio (às 13h15*, na RDP África; com repetição no sábado, depois do noticiário das 9h15*).

No Páginas de Português de domingo, 22 de Maio (às 17h00*, na Antena 2), a propósito da exibição na RTP 1 da adaptação para cinema de Mistérios de Lisboa pelo realizador chileno Raúl Ruiz, a professora Edite Prada fala sobre a dimensão lexical da obra de Camilo Castelo Branco (1825-1890). Referência, ainda, para o recentemente editado livro Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa da autoria de D´Silvas Filho e Elsa Rodrigues dos Santos.

*Hora oficial de Portugal continental.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. No Brasil, o livro didáctico Por Uma Vida Melhor continua a dar que falar pelas suas opções em matéria de língua. Na revista Veja, um breve comentário sobre a polémica propõe devolver «a aura de charme que um dia foi associada à gramática», revelando que, afinal, a palavra inglesa glamour tem a mesma origem que o português gramática. Uma trégua com o idioma inglês pode confirmar esta etimologia mediante a consulta do Online Etymology Dictionnary.

2. As novas respostas do consultório distribuem-se por tópicos relacionados com fonética, sintaxe, semântica e etimologia. Uma selecção destes e de outros conteúdos do Ciberdúvidas também se encontra no Facebook.

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1. A propósito de um deslize linguístico do responsável pelo programa eleitoral de um partido político português, fala-se de calão e tabuísmos na nova actualização do consultório, na qual também se esclarecem dúvidas sobre semântica e morfologia. Lembramos que se disponibiliza no Facebook uma selecção destes e de outros conteúdos do Ciberdúvidas.

2. Já aqui se referiu o Webinar, designação genérica das conferências via Internet realizadas semanalmente pela Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (Ministério da Educação de Portugal). Anunciam-se agora duas sessões: “Oportunidades para reflectir sobre o Ensino da Língua Materna”, pelo professor João Costa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), em 17 de Maio, às 14h30; “Acordo Ortográfico”, pela prtofessora Margarita Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), em 18 de Maio, às 14h45. Estas conferências em linha serão difundidas em directo aqui * e terão uma duração de cerca de 45 minutos. Durante as mesmas, os espectadores  podem interagir com os oradores, apresentando questões sobre o tema para o endereço webinar@dgidc.min-edu.pt.

*Aqui poderá também consultar informação sobre a conferência e os oradores, bem como (re)ver os Webinars anteriores. Encontra-se igualmente disponível para consulta o programa das próximas conferências.

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1. Um livro didáctico publicado pelo Ministério da Educação brasileiro está a gerar polémica, porque, segundo consta, nele se diz que «os livro ilustrado» é sequência legítima em português popular, embora o erro de concordância a torne desadequada noutros níveis de expressão, por preconceito linguístico. O manual aceita as especificidades do discurso oral, sem negar a importância das convenções da escrita e da variedade de prestígio, mas o gramático e filólogo Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, critica tal perspectiva: «Se o professor diz que o aluno pode continuar falando "nós vai" porque isso não está errado, então esse é o pior tipo de pedagogia, a da mesmice cultural.»

2. «Não saber patavina» é o mesmo que «não saber nada» — assim se explica numa das respostas da nova actualização do consultório, também dedicada a tópicos relativos à ortografia, ao léxico, à sintaxe e à semântica. Uma selecção dos conteúdos em linha no Ciberdúvidas encontra-se igualmente disponível no Facebook.