Celebra-se na presente data, 5 de maio, o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma comemoração instituída em julho de 2009 pelo Conselho de Ministros desta entidade. A data é assinalada por várias iniciativas, de entre as quais se releva a que a Embaixada de Portugal em Marrocos, o Centro Cultural Português do Instituto Camões em Rabat, a Universidade de Lisboa e a Universidade Mohammed V – Agdal organizam nesta data na Universidade Chouaib Doukkali, na cidade marroquina de El Jadida, a antiga Mazagão (o programa pode ser consultado aqui). Fora ainda da lusofonia, mas igualmente ligado a ela por laços históricos, refira-se o interesse que a língua portuguesa continua a encontrar no Japão, como provam as declarações do respetivo primeiro-ministro, Shinzo Abe, que, no final de uma visita a Portugal, afirmou a disposição de o seu país envidar esforços para alcançar o estatuto de observador na CPLP.
Os apontamentos radiofónicos Mambos da Língua – o tu-cá-tu-lá do português de Angola, realizados pela Rádio Nacional de Angola, com a colaboração do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, continuam a ser transmitidos semanalmente no intuito de esclarecer dúvidas e particularidades do uso linguístico angolano. Os novos episódios são dedicados às palavras homófonas: peão e pião (28.º episódio); roído e ruído (29.º episódio).
Como noticiado, a Ciberescola da Língua Portuguesa está presente na conferência internacional Português Língua não Materna no Sistema Educativo: Avaliação de Impacto e Medidas Prospetivas, organizada pela Direção-Geral da Educação (DGE) no dia 6 de maio de 2014, no Centro Cultural de Belém. Mais informações aqui.
O consultório regressa com seis novas perguntas, salientando-se as seguintes: existe a plavra resolutor? O sujeito do verbo solidificar pode referir-se a uma pessoa? Diz-se «abordagem de» ou «abordagem a»?
Em O Nosso Idioma, Wilton Fonseca, a propósito da «indigestão» de concursos de culinária que a televisão portuguesa promove e transmite, apresenta a divertida recriação de uma receita num dos grandes dialetos do português brasileiro, o caipira. No Pelourinho, apesar das constantes chamadas de atenção aqui feitas, José Mário Costa volta a deparar-se com a falta frequente de um ponto de abreviatura na escrita do numeral ordinal 1.º em textos e palavras alusivas às comemorações do 1.º de Maio.
Voltamos a renovar o apelo pela viabilização deste serviço gracioso e sem fins lucrativos, há 17 anos dedicado ao esclarecimento, divulgação e debate à volta da língua portuguesa, em toda a sua variedade. Os nossos agradecimentos antecipados pela generosidade para com o Ciberdúvidas.