A regra indica que, nos adjetivos compostos, é o último elemento que recebe tanto a forma do plural como a marca do género feminino, salvo algumas exceções (cf. Celso Cunha e Lidley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 253 e p. 256).
O composto médico-científico/a será, pois, um caso regular e, como constitui uma unidade sintagmática e semântica (referindo-se, até, a um género textual específico que é mais do que a soma dos dois elementos do composto) e mantém acento próprio, deve ser mantido o hífen: «literatura médico-científica».