Por definição, a oração relativa substantiva ou relativa livre representa, na frase, um nome. Assim, ela pode desempenhar as funções inerentes a um nome, pelo que, a meu ver e analisando bem a frase em apreço, poderá também desempenhar, ainda que não seja muito comum, a função do vocativo. Não sei se lhe poderemos chamar subordinada substantiva vocativa, pois se fosse sujeito também lhe não chamaríamos subordinada substantiva sujeito. Diríamos, antes, que é uma oração subordinada substantiva que desempenha a função de sujeito (ou, no caso em apreço, de vocativo…).
Partindo do princípio de que estamos a fazer uma análise relativamente marginal, ou pouco prototípica, numa frase também ela pouco comum e característica do oral espontâneo, creio que, na generalidade, a função desempenhada não mudaria significativamente se, em vez do relativo quem, estivesse, por exemplo, a expressão indefinida «quem quer que…».