Nas gramáticas que consultei (por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra), não há qualquer indicação desse tipo.
É natural que o antecedente do relativo (possessivo) cujo deva ser diferente do que se lhe segue, na medida em que o ente possuidor e o ente possuído são distintos. Assim, não faria sentido usar o mesmo pronome pessoal antes e depois de cujo (*«ela cuja ela...» ou *«nós cujos nós...»).
Todavia, a construção que apresenta é legítima, pois é óbvio que a palavra mãe se refere a duas pessoas diferentes e não à mesma pessoa. Será uma situação semelhante à de um «filho cujo filho tenha outro filho», ou à de uma «avó cuja avó tivesse vivido noutro século». Na verdade, até com nomes próprios pode haver essa coincidência: se eu estiver a falar, por exemplo, de uma professora chamada Joana que tem uma aluna chamada Joana na sua {#turma|classe}, posso dizer «a Joana cuja Joana está doente».