Os naturais da ilha do Pico (Açores, Portugal)
Sou natural da ilha do Pico, nos Açores, e sempre me ensinaram que eu sou "picoense" ou "picaroto".
A corroborar esta ideia existem na ilha do Pico diversas entidades que utilizam o gentílico "picoense", tais como: «Panificadora Picoense», «Farmácia Picoense», «Electrificadora Picoense», etc. Também a comunicação social local refere sempre os naturais da ilha como "picoenses" (a grande maioria das vezes) ou "picarotos" (apenas algumas vezes).
No entanto, ao consultar o dicionário (Porto Editora) descobri que o único gentílico lá indicado era "picuense", que confesso que nunca tinha lido em mais nenhum lugar.
A minha dúvida é saber quais são os gentílicos correctos.
Muito obrigado e continuação de bom trabalho.
A obrigatoriedade do ponto de interrogação
Tenho dúvidas quanto à obrigatoriedade da colocação do ponto de interrogação no final das frases que se seguem, concretamente, depois de «coisa» e depois de «então».
«Que fazer quando nos falhar isto? Ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»
«Que fazer então? Quando se nos falhar isto, ou pior: quando se nos faltar outra coisa.»
Podemos ter esta alternativa abaixo?
«Que fazer então... quando se nos falhar isto, ou pior, quando se nos faltar aquilo.»
Obrigado e parabéns pelo vosso trabalho.
Destoxificar e destoxificação
Podem ser utilizados em português os termos destoxificar e destoxificação?Nas ciências médicas e biológicas, especialmente na área da biodegradação, por vezes são utilizados estes termos, mas não vêm referidos nos dicionários.
A divisão silábica das palavras gaiola e rio
Gostaria de saber como é feita a divisão silábica da palavra gaiola. Tem a mesma regra que a palavra rio?
A palavra relacionalidade
Gostaria de saber se existe em português a palavra "relacionalidade".
Sobre conjugação pronominal e uso enfático do pronome complemento
Solicito a vossa preciosa ajuda para a apreciação da conjugação do verbo entre parênteses, no texto seguinte:
«Uma nota para este novo desafio e outros que teimarem em aparecer. Se não teimarem, nós [obrigamo-los].»
Inicialmente, conjuguei assim: «Se não teimarem nós [obrigamos-os].»
Conjugando este verbo no presente do indicativo, na 1.ª pessoa do plural com reflexo nas três pessoas do singular e nas três pessoas do plural, temos:
«nós obrigamos-te, a ti»;«nós obrigamos-a, a ela» (ou «nós obrigamo-la, a ela»?)«nós obrigamos-nos, a nós» (ou «nós obrigamo-nos, a nós»?); «nós obrigamos-vos, a vós» (ou «nós obrigamo-vos, a vós»?);«nós obrigamos-as, a elas» (ou «nós obrigamo-las, a elas»?)
Embora não me pareça muito regular, em relação à 1.ª pessoa do singular, eu diria:
«nós obrigamos-me, a mim.»
Desde já obrigado pela vossa preciosa ajuda.
O substantivo do verbo incorrer
É correcto o uso de "incorrência" como substantivo de incorrer?
Ex.: «... risco de incorrência na criminalidade...»
A pronúncia de piloto (verbo pilotar)
Como se pronuncia a palavra piloto, do verbo pilotar? Eu "pilôto", ou eu "pilóto"?
«Mandar/enviar um e-mail»
É usual usar-se o verbo enviar quando nos referimos a uma carta ou um e-mail. Mas vi no vosso artigo Netspeak: «pergunte às pessoas quando foi a primeira vez em que elas mandaram um e-mail». Pergunto se se pode «mandar uma carta» ou «mandar um e-mail».
Obrigado.
Ervanário e herbanário
Eu pretendia esclarecer uma coisa: escreve-se "hervanária", ou "ervanária"?
Agradecia que me tirassem essa dúvida.
Obrigado.
