No "Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa", Editorial Confluência (Rua Almeida e Sousa, 23, 1300 Lisboa), José Pedro Machado adopta uma posição de compromisso entre a defendida por Rebelo Gonçalves no "Vocabulário da Língua Portuguesa" (esgotado há dezenas de anos) e a sugerida por Francisco Belard na crónica - do semanário português "Expresso" - que reproduzimos em Controvérsias do Ciberdúvidas.
Por exemplo, enquanto Rebelo Gonçalves defende Oxónia com base no português medieval, José Pedro Machado regista Oxford. Este dicionarista propõe, no entanto, Francfort (grafia francesa), quando a forma que hoje tem maior uso em Portugal me parece ser a alemã Frankfurt. Obra importante, tal como a de Rebelo Gonçalves, o "Dicionário Onomástico" não regista, contudo, nomes surgidos desde a sua edição de 1984.
Na Internet, poderá consultar a grafia de topónimos em enciclopédias como a Verbo (português europeu) - http://enciclopediaverbo.clix.pt/ - e Enc. Ilustrada da Folha de S. Paulo (português do Brasil) - http://www.uol.com.br/bibliot/enciclop/
Note-se: em relação à cidade alemã que menciono no segundo parágrafo, a Enciplopédia Verbo segue a grafia preferida por José Pedro Machado (Francfort); e a Ilustrada não tem qualquer registo deste topónimo.