As palavras com o pospositivo -tipo têm tendência para alternar: entre a pronúncia culta proparoxítona (na origem a sílaba hoje “ti” era breve) e a pronúncia de uso paroxítona. Como já tenho dito, penso que será uma questão psicológica: no uso da língua é mais lógico considerar-se que se trata de um “tipo” de qualquer coisa; por isso, acentua-se esse facto com a tónica no pospositivo, sem se considerar as recomendações que os vernaculistas fazem, de que se respeite a história das palavras.
Assim, tem sido, por exemplo, em linótipo/linotipo, logótipo/logotipo, biótipo/biotipo.
Se deseja seguir as regras tradicionais, deve escrever serótipo. Sublinho, porém, que em biologia já aparece a grafia serotipo (serovariedade de microrganismos).
Diferenças neste texto para o novo acordo
Termos para Portugal e Brasil: Sem alteração