Obrigado pelo seu apoio. Em relação a arruada, leia, por favor, o texto A «arruada» da campanha, recentemente publicado no Ciberdúvidas. Quanto às sequências que aponta, convém evitá-las, mas note que se trata de construções gramaticais. Na primeira, temos um caso de homofonia entre um se que corresponde a uma conjunção condicional e um se que é um pronome pessoal, com valor de sujeito indeterminado («alguém»). O segundo exemplo inclui-se nas chamadas frases clivadas, isto é, frases em que se enfatiza um dos seus constituintes (neste caso, «uma “beauté du diable”»; cf. Maria Helena Miara Mateus et aliae, Gramática da Língua Portuguesa, págs. 685-688). Sugestões: em (a), evitar o se pronominal depois do se condicional através de uma construção alternativa, mantendo o sujeito indeterminado na frase – ex.: «se tivessem feito diferente»; em (b), optar por outro tipo de construção de clivagem: «uma “beauté du diable” é o que ela é».