O x como o nosso (quando este vale de ch), o z (antigo ç) como em espanhol (isto é, como o th inglês de thing) e o s com o valor que têm em português os dois ss.
Em galego não existem sibilantes sonoras, e assim o z nunca tem o valor português do nome da letra (p. ex., do z de zebra). Pela mesma razão, nunca é preciso dobrar o s, visto jamais se pronunciar como o nosso z sonoro. O mesmo sucede em espanhol (= castelhano), basco, asturiano-leonês, aragonês e numa variedade do valenciano, o que faz pensar num possível substrato comum de efeito retardado, segundo Pilar Vázquez Cuesta, Gramática Portuguesa (1.º vol.), 3.ª edição espanhola, Madrid.