Para identificar o «tempo em que algo deve ser feito» (Houaiss), é habitual usar-se a preposição de, como em (1):
(1) «Acordaram um prazo de três anos para a concretização do trabalho.»
No caso da construção apresentada em (2), a preposição durante exprime a duração da situação descrita. Assim, o que se afirma na frase é que, durante oito anos, os sócios realizaram a ação de «acordar o prazo», o que semanticamente resulta numa afirmação estranha:
(2) «Os sócios acordaram o prazo durante oito anos.»
No caso da frase (3), parece verificar-se uma situação idêntica à descrita anteriormente:
(3) «Os sócios acordaram o prazo por três anos.»
A estranheza provocada pela coocorrência das preposição durante e por com o nome prazo também ficar-se-á a dever ao facto de este nome indicar o término de uma situação ao passo que as duas preposição apontam para o decurso/a duração de uma situação.
Será também possível combinar a construção em apreço com a preposição para, que pode ser usada para apontar uma situação futura:
(4) «Acordaram o prazo para três anos.»
Disponha sempre!